Segundo explica Henrique Granjo, presidente da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa, entidade organizadora, o festival, que é único, por preservar estas tradições da região, vai contar, durante a noite de hoje e de amanhã, como vários artistas. “Apostamos mais na volta às adegas e dessa forma achamos que conseguimos fazer uma divulgação maior da língua, música, cultura e gastronomia aos visitantes que vêm ao festival. Vamos receber Quinta do Bill, Omiri, Urze de Lume e Pica & Trilha”.
O festival conta com o apoio do município de Miranda do Douro, sendo organizado pela Associação Recreativa da Juventude Mirandesa, em parceria com diversas entidades locais, associações, empresas e agentes culturais regionais e nacionais. Para o presidente da associação é um evento que anima o concelho e que mostra o valor que ele tem. “A nossa região está cada vez mais deprimida, com falta de pessoas, sendo que nos últimos 50 anos perdeu, praticamente, dois terços da população. Como jovens agarrámo-nos à identidade que a nossa terra tem, com língua e cultura próprias, e isso dá-nos vontade, como voluntários e de forma gratuita, de trabalharmos para promover a região e a língua mirandesa, sendo este um dos maiores festivais de Inverno do país”.
A organização espera que o festival atraia diversas pessoas a Miranda do Douro. “Temos apostados muito no mercado espanhol e tem havido sempre muita gente a fazer-nos perguntas sobre o festival. É um bom evento para criar dinâmica na cidade. Poderá Miranda do Douro começar a tornar-se um destino de Passagem de Ano”.
Já no dia 31, no domingo, também integrado no festival, realiza-se o “enterro do ano velho”, que simboliza o adeus a 2023 e a chegada do Ano Novo.
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