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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Processo para azeite com Indicação Geográfica Protegida Douro está a ser finalizado

 O caderno de especificações para a criação de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP) para o azeite do Douro está a ser finalizado para ser remetido ao Ministério da Agricultura e à Comissão Europeia, disse hoje um dos responsáveis do projeto.

“Acredito que em 2025 já vamos consumir azeites IGP Douro”, afirmou à agência Lusa Francisco Pavão, da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APITAD).

A APITAD e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) realizaram nos últimos anos um trabalho de estudo e de caracterização dos azeites do Douro com vista à sua valorização.

O projeto envolve ainda o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Douro (CEPAD), constituído em 2019 com objetivo de avançar com o processo de certificação do azeite produzido neste território. O CEPAD junta autarquias, associações, cooperativas e empresas.

No terreno foi feita a recolha de amostras de azeite em vários locais do Douro e, neste momento, está a ser finalizado o caderno de especificações que será remetido para as autoridades nacionais e, depois, para Bruxelas, para validação e criação da IGP.

“Temos todo o trabalho técnico feito, estamos só a fechar alguma questão da validação do processo técnico de amostragem”, explicou o responsável.

Francisco Pavão defendeu que é fundamental avançar com esta IGP para “proteger, promover e valorizar o azeite deste território que é o Douro”.

“O Douro é Património da Humanidade não é só pela vinha, é pelo contexto. É a vinha, o olival, o amendoal e o figueiral. O que nós queremos é valorizar um produto tradicional de um território que foi esquecido, mas que é parte integrante da memória e da paisagem do Douro, que é importante que seja preservado e potenciado”, salientou.

E, para preservar e potenciar esse produto, o responsável disse que é preciso promover a qualidade, lembrando que “obviamente na IGP só poderá entrar azeite de muita qualidade”.

Disse ainda que o resultado dessa promoção e valorização deve ser aplicado na “preservação dos olivais existentes e também em novas plantações”.

Os primeiros passos para a criação de uma IGP foram dados já em 2017 e, numa reunião realizada nesse ano, em Tabuaço, autarquias, olivicultores e associações do setor defenderam que a certificação do azeite do Douro é importante para criar valor acrescentado na marca, no produto e em quem o produz.

A Indicação Geográfica Protegida é uma designação regulamentada pela União Europeia que visa proteger os nomes de produtos específicos, de modo a promover as suas características únicas associadas à sua origem geográfica e a modos de produção tradicionais.

PLI//LIL
Lusa/Fim

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