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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Governo não incluiu a ligação de alta velocidade Porto-Bragança-Madrid no mapa ferroviário da rede transeuropeia

 Quer isto dizer que a possibilidade de obter fundos europeus para a construção da ligação é muito reduzida


Luís Almeida, presidente da Associação Vale D’Ouro, entidade responsável pela realização do estudo da linha, admite que o regresso do comboio a Trás-os-Montes está comprometido. “Uma vez que Portugal tem uma capacidade muito limitada de fazer investimentos, precisando de financiamento europeu, o facto de não estar incluída na rede transeuropeia de transportes poderá limitar o acesso a fundos europeus que permitam a construção da linha. É óbvio que podemos sempre tentar que ela avance com os nossos meios mas Portugal, infelizmente, nos últimos anos, tem-se verificado que depende crucialmente de fundos europeus”.

A ligação prevê tempos de viagem de 43 minutos entre o Porto e Vila Real e 1h14m até Bragança. Mas excluída da rede transeuropeia, Luís Almeida diz que é mais uma condenação do Governo para com a região. “É uma região que com este tipo de decisões fica condenada a um futuro de dependência praticamente exclusiva, se não mesmo exclusiva de combustíveis fósseis, o que desde logo é um contrassenso com as metas que estão em cima da mesa para a neutralidade carbónica e que o Governo tem assumido. É também um retrocesso face à coesão territorial, que motivou a criação de um ministério mas que nos últimos anos não lhe temos visto grandes acções”.

O presidente da Câmara Municipal de Bragança afirma não entender esta exclusão. Hernâni Dias critica o Governo, dizendo que não põe em prática a coesão territorial que tanto defende. “Há aqui uma perda logo à partida e nós sinceramente não compreendemos como é que um Governo que cria um ministério para a coesão territorial, uma secretária de Estado para o desenvolvimento regional e um conjunto de mecanismos para evitar as assimetrias regionais e de cada vez que tem que tomar uma decisão que seja consentânea com os vários ministérios ou secretárias regionais faça o contrário daquilo que apregoa. É uma questão que não conseguimos compreender”.

O estudo da Associação Vale D’Ouro prevê ligar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, à linha de Alta Velocidade Madrid/Galiza, passando por Paços de Ferreira, Amarante, Vila Real, Alijó, Mirandela, Podence e Bragança.

A Associação Vale D’Ouro vai questionar a Comissão Europeia sobre os fundamentos e bases do documento ferroviário, onde a linha não está contemplada. Vai ainda fazer chegar o estudo da ligação de alta velocidade Porto-Bragança-Madrid ao Parlamento e Conselho Europeus.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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