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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Ruas da aldeia da Aveleda em risco de ficarem inundadas devido a assoreamento do rio

 As chuvas das últimas semanas voltaram a trazer problemas para a aldeia da Aveleda, em Bragança


Com o rio Pepim cheio de inertes das antigas minas do Portelo, bastou a chuva para facilmente encher o leito e ruas da localidade estarem em risco de ficarem inundadas.

O problema já se arrasta há 15 anos e todos os Invernos o cenário repete-se. “A situação agravou-se de novo. As últimas cheias trouxeram mais inertes. O leito continua perfeitamente colmatado. Estamos a comemorar o 15º aniversário da ocorrência e pouco ou nada foi feito. O leito nestas últimas cheias esteve muito perto de inundar duas ruas da aldeia com todos os prejuízos que isso acarreta”, lamentou o presidente da União das Freguesias da Aveleda e Rio de Onor, Mário Gomes.

Recentemente a Agência Portuguesa do Ambiente financiou a estabilização das margens do rio na aldeia da Aveleda e o desassoreamento. No entanto, de pouco valeu, já que o problema está nas antigas minas. “A solução está na origem, nas minas do Portelo, com a estabilização dos taludes e, depois, o desassoreamento das represas a jusante”, vincou.

Para o autarca há falta de vontade das entidades competentes para resolver o problema. “Falta vontade, nomeadamente da Agência Portuguesa do Ambiente e da Empresa de Desenvolvimento Mineiro para resolver definitivamente este grave problema ambiental que tanto nos afecta. Trouxemos o problema à luz do dia, no entanto, estamos frutados porque todos este trabalho que a junta tem feito foi em vão. As autoridades que tutelam este assunto continuam a assobiar para o lado”, frisou.

O Rio Pepim tem já uma extensão de 14 km de assoreamento. Os inertes das antigas minas do Portelo escorrem todos os Invernos para o curso de água, visto que as escombreiras continuam por estabilizar. A quantidade excessiva de areia causa problemas graves aos habitantes da Aveleda, uma vez que o caudal sobe e provoca inundações.

Contactámos o Ministério do Ambiente e a Agência Portuguesa do Ambiente, mas até agora não obtivemos qualquer resposta.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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