Se há uma atitude que hodiernamente se nos é reiteradamente requerida e que devemos assumir, até nos cansarmos, nestes tempos de afastamentos, de relativismos e de calculismos, é o diálogo.
Seja no núcleo fundamental da vida de qualquer pessoa, a família, até à escola, à universidade, ao hospital, à igreja, às religiões, ao estado, ao governo, à assembleia da república, mesmo aos partidos (então após a refrega das eleições ainda muito mais!), às empresas, às nações, etc, é deveras importante promover uma cultura do diálogo, tratando por todos os meios de criar instâncias para que ele seja possível, permitindo reconstruir os laços entre as pessoas, as instituições, enfim, o tecido social.
Isto implica, mesmo para pessoas mais maduras, uma autêntica aprendizagem, quase que uma ascese, que nos permita reconhecer os outros, ainda que nas diferenças e dissensões, como interlocutores válidos.
Trata-se de pugnar pelo encontro e pela negociação, de delinear estratégias, não de exclusão, mas de integração, mesmo dos dissidentes e dos que mantém uma propensão maior para o conflito e para o enfrentamento, assumindo a preocupação de tratar sempre com dignidade e respeito os que assim agem.
Contudo, mais que boas intenções, esta atitude, além de cada vez mais urgente, deveria ser tomada mais a sério, aprofundando o seu real significado e o efeito que provocam, pois, o diálogo é o modo privilegiado de nos encontrarmos com os outros.
Aceitar a diversidade de opiniões, ser sincero, falar e saber escutar com o “coração”, aceitar que ninguém possui toda a verdade, fortalecer os laços interpessoais, afirmar a solidariedade humana em detrimento da competição desenfreada que leva a ver os outros como competidores e potenciais inimigos, são alguns dos princípios fundamentais para o diálogo.
Os outros são assim percebidos como um bem, até como que uma ajuda à nossa própria evolução e realização.
Parece utópico, irrealista e desfasado da realidade assim entendido o diálogo? Talvez o seja.
Todavia, a mentalidade também se muda e evolui quando percebemos que os outros, mesmo por vezes errados, no pensamento e na postura, estão igualmente marcados por uma urgência de realização dos seus projetos, ideias e ambições, da visão que tem de bem e de verdade.
Por isso é importante derrubar os muros com argumentos, com autocrítica, com a clareza e correção das ideias, de regras e de normas, da reflexão construtiva, salvaguardando uma identidade e sem renunciar a valores e princípios, à verdade e à justiça assumidas e reconhecidas.
Não esqueçamos que, entre outros, um dos frutos mais importantes do diálogo é a paz, tão necessária e imprescindível!
Seja no núcleo fundamental da vida de qualquer pessoa, a família, até à escola, à universidade, ao hospital, à igreja, às religiões, ao estado, ao governo, à assembleia da república, mesmo aos partidos (então após a refrega das eleições ainda muito mais!), às empresas, às nações, etc, é deveras importante promover uma cultura do diálogo, tratando por todos os meios de criar instâncias para que ele seja possível, permitindo reconstruir os laços entre as pessoas, as instituições, enfim, o tecido social.
Isto implica, mesmo para pessoas mais maduras, uma autêntica aprendizagem, quase que uma ascese, que nos permita reconhecer os outros, ainda que nas diferenças e dissensões, como interlocutores válidos.
Trata-se de pugnar pelo encontro e pela negociação, de delinear estratégias, não de exclusão, mas de integração, mesmo dos dissidentes e dos que mantém uma propensão maior para o conflito e para o enfrentamento, assumindo a preocupação de tratar sempre com dignidade e respeito os que assim agem.
Contudo, mais que boas intenções, esta atitude, além de cada vez mais urgente, deveria ser tomada mais a sério, aprofundando o seu real significado e o efeito que provocam, pois, o diálogo é o modo privilegiado de nos encontrarmos com os outros.
Aceitar a diversidade de opiniões, ser sincero, falar e saber escutar com o “coração”, aceitar que ninguém possui toda a verdade, fortalecer os laços interpessoais, afirmar a solidariedade humana em detrimento da competição desenfreada que leva a ver os outros como competidores e potenciais inimigos, são alguns dos princípios fundamentais para o diálogo.
Os outros são assim percebidos como um bem, até como que uma ajuda à nossa própria evolução e realização.
Parece utópico, irrealista e desfasado da realidade assim entendido o diálogo? Talvez o seja.
Todavia, a mentalidade também se muda e evolui quando percebemos que os outros, mesmo por vezes errados, no pensamento e na postura, estão igualmente marcados por uma urgência de realização dos seus projetos, ideias e ambições, da visão que tem de bem e de verdade.
Por isso é importante derrubar os muros com argumentos, com autocrítica, com a clareza e correção das ideias, de regras e de normas, da reflexão construtiva, salvaguardando uma identidade e sem renunciar a valores e princípios, à verdade e à justiça assumidas e reconhecidas.
Não esqueçamos que, entre outros, um dos frutos mais importantes do diálogo é a paz, tão necessária e imprescindível!
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