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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Movimento Cultural da Terra de Miranda diz que governo excluiu os municípios do grupo de trabalho criado para rever a avaliação das barragens

 O Movimento Cultural da Terra de Miranda critica o Grupo de Trabalho criado pelo atual governo para rever o modelo de avaliação das barragens e outras centrais energéticas que acusa de sofrer de graves problemas, nomeadamente os municípios terem sido “excluídos e relegados para o papel de observadores, a par da entidade que representa o lóbi das concessionárias, que já anunciaram não querer pagar o IMI, colocando-se acima de todos os contribuintes de Portugal”.


Na mesma nota o MCTM diz que “os municípios não são um lóbi. Pelo contrário, o GT vai tratar de um imposto, que é municipal, estando os municípios ao serviço do Interesse Público. A sua exclusão das reuniões não plenárias é reveladora da submissão do poder político ao poder económico e do seu desprezo pelas populações”.

Segundo o movimento na origem do Grupo de Trabalho estão “declarações muito graves do primeiro-ministro segundo as quais a liquidação do IMI das barragens assenta numa legislação que não é clara, e do Ministro das Finanças que anunciou que essa legislação sofre de graves problemas. Ambas as declarações são falsas porque, com exceção das concessionárias, nenhuma instituição, nem ninguém, coloca em causa que as barragens estão sujeitas ao IMI. Essas declarações não foram feitas por acaso, servindo apenas a EDP e as concessionárias”, explica o movimento num comunicado.

Além disso os mirandeses consideram que o grupo de trabalho “é dominado pela AT e pela APA, cujos atuais dirigentes têm revelado uma submissão permanente aos interesses da EDP e das concessionárias, que é do conhecimento público, sem que seja conhecida a razão da sua manutenção nos cargos”.

“ O segundo membro do GT foi advogado na sociedade de advogados onde, no período em que, segundo a comunicação social, foi concebida a engenharia fiscal agressiva usada pela EDP para nada pagar pela venda das barragens, tendo a mesma sido objeto de buscas pelo Ministério Público”, acrescenta a mesma nota.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda indica que levantou a questão dos impostos das barragens,” mas pediu para ser ouvido - o que deveria ser desnecessário. Porém, mais de um mês depois, continua ainda à espera”, frisam.

Glória Lopes

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