A feira conta com mais de 70 expositores, com mostra e venda de produtos endógenos, como o a amêndoa, a rainha da festa, mas também tem o vinho, o queijo, os produtos agrícolas da Vilariça, o azeite, o mel e ainda serviços e artesanato.
A Rádio ONDA LIVRE falou com alguns expositores que salientam que a participação tem sempre muitas vantagens:
“Esperamos que a coisa também melhore, mas até agora tem sido bastante benéfico. Participamos com o intuito da divulgação dos nossos produtos, com proximidade com as pessoas, e podemos receber quem nos vem visitar, na melhor forma, mas acima de tudo, estabelecer alguns contactos no mercado. E que podemos vender o nosso produto para além do mostrar”, contou Christophe Monteiro”
“A Quinta do Lavrador, é uma quintinha pequena, onde temos laranjeiras, tangerineiras, oliveiras, pessegueiros, damasqueiros e onde temos também uns bungalows, a pensar na oferta turística. Agora vendo muitas tangerinas, que é um fruto muito procurado, nas Frutas Vilariça.
E agora a boa laranja. A nossa tangerina é totalmente diferente das outras, que é muito procurada. De inverno é o fruto mais procurado. Mas de verão, o fruto mais procurado são os pêssegos. Em Portugal, não há outros pêssegos como os da Santa Comba da Vilariça”, destacou Jena Bento.”
“Sim, dinamiza um bocadinho a região. Traz mais pessoas à região e acaba por ser uma montra dos nossos produtos. E para dar a conhecer um pouco”, acrescentou um produtor de queijo.
O presidente da autarquia de Vila Flor, que é a organizadora do evento, Pedro Lima, faz um balanço provisório positivo:
“Está a correr muito bem. Nós temos tido muita gente e está ser melhor do ano passado. Em termos de enchente.”
Para além do público português, também salienta a presença de espanhóis, fruto do trabalho de coordenação com a CIM Terras de Trás-os-Montes, da qual também é presidente:
“A nível da CIM Terras de Trás-os-Montes, a fazer um trabalho muito meritório, em termos de dinamização turística. Aliás as duas ultimas presenças, da CIM Terras de Trás-os-Montes foram precisamente em Espanha, em Valladolid, e em Madrid na FITUR. Portanto, é natural que haja esse interesse acrescido, dos nosso irmãos aqui ao lado, em visitar-nos. E a curiosidade de partilhar um território tão próximo, porque hoje em dias, os elos rodoviários, já começam a desencravar um pouco o interior, embora seja necessário muito mais investimento. Mas sim, temos aqui presença de espanhóis, e franceses predominantemente, mas acima de tudo ainda é prata da casa, que ainda movimenta muito, este tipo de turismo. Falamos de turistas portugueses, sobretudo do Minho. E por isso, queria dar um abraço aos turistas do Minho, que adora Trás-os-Montes e tem uma ligação muito especial, bonita connosco, apreciam muito os nossos produtos e gostam muito da nossa forma de ser hospitaleira”.
No próximo dia 2 de março, acontece o III Cortejo Etnográfico de Carnaval. Para além destas atividades, vai haver arte da falcoaria, exposição de cães, demonstrações de obediência canina, passeios de automóveis clássicos, de motos, trilhos pedestres, entre muitas mais.
No fim de semana de 7 a 9 de março, oito restaurantes do concelho aderiram aos fins-de-semana gastronómicos do Turismo Porto e Norte, com destaque para as tábuas de produtos regionais, rodeão e, à sobremesa, leite-creme de amêndoa.
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