Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ordem dos Engenheiros quer linha de alta velocidade por Bragança e Vila Real

 A Ordem dos Engenheiros (OE) defendeu o traçado da ligação ferroviária em alta velocidade entre o Porto e Espanha por Trás-os-Montes, nomeadamente pelos distritos de Bragança e de Vila Real. Esta posição foi reforçada por Bento Aires, presidente da Ordem dos Engenheiros- Região Norte e por Rafael Correia da delegação de Bragança durante a iniciativa Trás-os-Montes na Rota da Engenharia, que teve lugar no passado sábado no restaurante Porta.


Bento Aires considera que os dois distritos já “fizeram um longo caminho” no que se refere a infraestruturas. “Já tivemos tanto tempo a Nacional 15, passamos para o IP4, depois para a A4 e o túnel do Marão e agora fazemos uma reflexão sobre a linha de alta velocidade transmontana de que forma é que será uma verdadeira infraestrutura de desenvolvimento regional”, explicou dando conta que não tem dúvidas “da viabilidade técnica e financeira” da proposta de traçado “desde que seja em alta velocidade e seja garantida a ligação a Espanha”.

Para Bento Aires é preciso que quando o Plano Ferroviário Nacional estiver concretizado “lá esteja inscrita a Linha de Alta Velocidade Trás-os-Montes e Alto Douro, para garantir que será mesmo de alta velocidade e com ligação a Espanha. Porque colocar uma linha Porto-Bragança [sem alta velocidade], não vai contribuir em nada para o desenvolvimento regional, nem terá utilidade prática”.

A OE quer “dotar o debate de qualidade técnica”, afirmou Bento Aires garantindo a disponibilidade dos engenheiros “para estar ao lado de quem acredita nesta linha, para fazer os estudos e para que o poder político tome uma decisão especializada, porque há um estudo que foi feito e que agora o governo está a querer acarinhar, por isso estaremos sempre do lado da robustez técnica e das decisões”.

A proposta de traçado da ligação ferroviária de alta velocidade Porto-Vila Real-Bragança-Zamora foi feita pela Associação Vale d’Ouro que mandou elaborar um estudo de viabilidade, desenvolvido por quatro engenheiros. “Para o nível de detalhe que tem, feito de forma gratuita e abnegada pelos engenheiros tem uma elevada qualidade, mas, sobretudo, nós temos de olhar para isto como uma decisão política. Haverá uma ligação ferroviária pelo Sul, por Sines, que ligará a Madrid. Depois estamos a falar de ter a linha da Beira Alta ou a Linha Trás-os-Montes e Alto Douro e aqui temos de analisar os prós e os contras e olhar numa lógica de interligação entre as principais infraestruturas”, acrescentou.

Rafael Correia adiantou que a delegação de Bragança “subscreve” a proposta da Vale d’Ouro. “Temos que exercer o nosso papel na pressão local e regional para tentar motivar as instituições nacionais para esta ligação aeroporto do Porto para Zamora porque do ponto de vista técnico tudo foi feito para dimensionar o projeto”, afirmou.

A rota da engenharia em Trás-os-Montes foi um desafio das delegações de Bragança e de Vila Real à OE. “Querem desafiar a região e o país para a partir da engenharia conseguir o desenvolvimento regional muito baseado na endogenia da própria região e juntar o conhecimento da engenharia numa triangulação com a economia e a sociedade”, indicou Bento Aires.

Glória Lopes

Sem comentários:

Enviar um comentário