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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Inteligência artificial pode ajudar setor da Justiça mas "julgar é um ato humano" defende Eduardo Vera-Cruz

 A integração da inteligência artificial na Justiça pode representar uma revolução para regiões como Trás-os-Montes, onde faltam quadros ligados ao setor


Ainda assim, Eduardo Vera-Cruz, coordenador do Centro Nacional de Inovação Jurídica, em Bragança, que esclarece que a inteligência artificial poderá ajudar em matéria de celeridade de processos, afirma que esta nunca substituirá funcionários. “Uma coisa é um conjunto de tarefas rotineiras que podem ser efetuadas em qualquer cartório e pode, de alguma forma, haver poupança com a introdução da inteligência artificial. Julgar é um ato humano, até de maturidade humano, não é só um ato de competência técnica. A capacidade de julgar é uma coisa que nunca será substituída por nenhuma máquina”, defendeu.

Na região, grande parte dos quadros ligados ao setor é envelhecida mas Eduardo Vera-Cruz considera que conseguirão perfeitamente operar com estas inovações tecnológicas mas a Justiça só avança com mudança de mentalidades. “Fala-se muito na reforma da justiça, dos tribunais, da legislação, tem de haver é uma mudança de mentalidades. Se o poder judicial é um poder, tem de ter maior autonomia de meios. Um dos três pilares do Orçamento de Estado não é a Justiça, ora o Ministério da Justiça faz parte do poder executivo”, criticou.

O Centro Nacional de Inovação Jurídica localiza-se em Bragança e não há outro semelhante em todo o país. O coordenador está satisfeito com a dinâmica que se está a criar neste espaço inaugurado em janeiro de 2024.

A inteligência artificial, digitalização na Administração Pública e nos Tribunais Administrativos e Fiscais debateu-se, na sexta, no Centro Nacional de Inovação Jurídica.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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