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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Raças autóctones de Miranda unem-se para sobreviver

A sobrevivência das raças autóctones de Miranda do Douro passa pela junção de sinergias entre elas.A ideia foi defendida pela Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino durante a nona edição da feira dos burros de Miranda, que se realizou ontem no Naso.  “É necessário que haja jovens agricultores que queiram pegar nas raças autóctones” refere o presidente da associação, acrescentando quer “é óbvio que o burro por si só não pode ser uma fonte de rentabilidade única, dentro de uma exploração agrícola, por isso é que estamos muito ligados a um novo futuro que possa encontrar em conjunto para a vaca e a ovelha churra galega mirandesa, em que o burro fará parte dessa exploração”.No entanto Miguel Nóvoa salienta que o número de crias até tem vindo a aumentar.“Em 2003 nasciam cinco animais e em 2010 nasceram cerca de 60 no planalto mirandês” revela. “Apesar de ser um bom numero, é preciso ter em conta que para a raça sobreviver tem de haver criadores e essa é a nossa grande dificuldade porque o burro continua a estar ligado às pessoas de idade”.Iria Gomes, de Paradela, começou a ter criação “há quatro anos pois antes só tinha duas burras. Agora tenho estes pequeninos mas quando eles forem maiores vendo-os” refere, acrescentando que “quando cheguei aqui logo apareceram compradores mas para já não vendo porque ainda são pequenos e quem leva é quem mais paga”.Já Narciso Carrasqueiras, de Ifanes, outro dos cerca de 50 criadoras que estiveram ontem na feira, “trouxe uma burra de seis anos mas até trabalha pouco porque só semeio e arranco umas batatas e lavro uma vinha ao pé de casa”.No planalto mirandês existem cerca de 800 fêmeas reprodutoras.
Cada uma tem um valor comercial a rondar os 900 euros.
Escrito por Brigantia

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