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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

População rural dividida quanto à junção de freguesias

A junção de freguesias pode vir a afectar sobretudo as populações rurais. Com mais dificuldades de mobilidade, serão os mais velhos os mais afectados. O alerta vem de Telmo Afonso, presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela.
“As freguesias do meio rural têm uma população envelhecia, que além do trabalho que a Junta faz, tem uma componente social e “desenrascar” pequenos problemas que as afectam, como pagar a água, a luz, uma qualquer certidão, porque têm dificuldades em se deslocar. Muitas vezes até são os membros das juntas que se deslocam às aldeias”, explica.  
Esta é uma das maiores freguesias do concelho de Bragança, com quatro aldeias, mas apenas com 393 eleitores, abaixo dos 500 exigidos pela proposta do Governo.

 Tendo que se juntar com outras freguesias, Telmo Afonso alerta para o aparecimento de mais problemas sociais.“Se vierem a fazer um agrupamento de 7, 8, 10 ou 12 aldeias, os membros das juntas continuam a ser os mesmos mas com mais aldeias para administrar e as pessoas vão ficar prejudicadas em termos de relação social.” A população está dividida. Há quem considere positiva a junção, mas também há os que olham desconfiados para a medida. 
“Há freguesias tão pequenas com presidente de Junta. Deviam anexá-las, que era dinheiro que metíamos ao bolso”, diz Maria Angélica. Já Esperança Martins, só concorda se a sua aldeia for escolhida para “capital” do agrupamento, porque se tiver de ir a outras aldeias resolver os seus problemas “é mais chato”. Mas Lázaro Martins concorda. “Quanto mais repartições houver, mais dinheiro se gasta e, depois, o resultado está à vista”. No entanto, outro habitante de Espinhosela considera que haverá problemas na distribuição do dinheiro pelas várias aldeias. “Uns porque é pouco, outros porque é muito.” 
Mas Telmo Afonso explica ainda que seria importante reforçar as competências das Juntas de Freguesia. Mas pode não haver tanta poupança como se apregoa. 
“O que visa esta medida é a redução de custos mas se viéssemos a ter um presidente de Junta a tempo inteiro, iria receber mais ele do que recebem agora os presidentes de três ou quatro Juntas.” Telmo Afonso defende novas competências para as freguesias e mais meios. “A situação ideal passava por ter um presidente de Junta a tempo inteiro, com Secretário e Tesoureiro. Esse agrupamento ia precisar de uma administrativa a tempo inteiro, para dar apoio às populações. E as aldeias têm de manter a sua identidade.” 
Recorde-se que se a proposta do Governo for avante, o distrito de Bragança pode perder dois terços das actuais 300 freguesias.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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