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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma viagem a Trás-os-Montes através de Graça Morais

Uma viagem a Trás-os-Montes através da obra da pintora Graça Morais é a proposta do espectáculo "Terra Quente-Terra Fria" com estreia marcada para hoje no Teatro Municipal de Bragança.
A encenadora Joana Providência aceitou o desafio da directora do TMB, Helena Genésio, para criar um espectáculo a partir do trabalho da pintora transmontana, tal como já tinha feito com Paulo Rego, e em pouco mais de um ano surgiu esta encenação de dança-teatro.
Depois da incursão nas narrativas fantasmáticas de Paula Rego, com "Mão na Boca", Joana Providência volta a desafiar o universo pictórico, desta feita com Graça Morais, para "mergulhar" no universo da pintora transmontana que retrata o quotidiano e as gentes desta região.
"Particularmente, a relação forte das mulheres com a terra, com o lugar, e com tudo o que daí vem", resume a autora do espetáculo, em que cinco pessoas em palco, três actores e duas bailarinas, interpretam este trabalho essencialmente de movimento, como explicou à Lusa Joana Providência.
"Quase não existe palavra. É através das sequências de movimento que vão trazendo à cena situações articuladas com música e vídeo", disse.
O espectáculo é uma coprodução do ACE Teatro do Bolhão (Porto) e Teatro Municipal de Bragança"e conjuga actores e bailarinos num mergulho ao interior do universo da pintora e que transporta o público para o pulsar da vida, para os rituais, inquietações e para as paisagens que habitam a sua obra".
"Pelo corpo e gesto dos bailarinos e atores evoca-se a ideia da terra e dos elementos tão particulares ao carácter das gentes de Trás-os-Montes, tão presentes na obra de Graça Morais" é o resumo deste espectáculo, com a duração de uma hora e um quarto.
A necessidade de ir ao encontro destas raízes, levou a uma residência que permitiu aos intervenientes "conhecer homens e mulheres com estórias sem fim, saídas de uma vida que decorre ainda em moldes tradicionais e antigos". "Vidas duras, marcadas por uma enorme força de viver e por uma vontade de aguentar, de levar em frente uma áspera existência arrancada às entranhas da terra. E todavia, um humor hilariante, uma deliciosa ironia, uma alegria explosiva que rebenta da secura árida e agreste e envolve as suas vidas", explicam.
Deste trabalho de pesquisa, em que a autora e a sua equipa contactaram de perto com as tradições, paisagens e pessoas ficou uma "teia que segreda e revela as metamorfoses, as marias, as escolhidas e tantos outros temas deste universo único de Graça Morais".
O espectáculo estreia em Bragança, onde pode ser visto sexta e sábado no Teatro Municipal, e será apresentado no Porto, entre 11 e 23 de outubro.
Para dar a conhecer o universo da pintora transmontana, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM) de Bragança, abre em simultâneo uma nova exposição, com o mesmo título, que pode ser visitada até 08 de janeiro de 2012.
O comissário da exposição e diretor do CACGM, Jorge da Costa, disse à Lusa que vão ser mostrados cerca de 70 quadros, alguns pela primeira vez.
LUSA

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