“Avaliação de satisfação dos turistas na Região do Norte” mostra que destino merece recomendação e nova visita.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) publicou hoje os resultados finais do estudo de “Avaliação do nível de satisfação dos turistas na Região do Norte”, onde é atribuído um índice de satisfação “positivo” ao destino – 7,8 numa escala de um a dez.
O Porto surge no topo das preferências dos visitantes (8 valores no índice de satisfação), seguido do Douro (com 7,9), Minho (7,6) e Trás-os-Montes (7,5) e os mercados alemão e francês são os que melhor classificam o Norte.
Com um índice de satisfação equivalente ao apurado na fase preliminar do estudo (baseada apenas na época alta e apresentada no final de 2010), a publicação aponta como principais factores da satisfação do turista as acessibilidades à região, a qualidade da gastronomia regional, dos vinhos e dos produtos característicos, as cidades, a simpatia e a singularidade dos destinos oferecidos pela região.
A imagem assume o papel mais relevante para a melhoria do nível de satisfação e os recursos turísticos, por sua vez, são os que mais contribuem para a intenção de visitar novamente a região e recomendá-la. Ao todo, 51 por cento dos turistas inquiridos afirmam que, muito provavelmente, recomendarão a região e 49 por cento declaram a sua intenção em voltar no próximo ano.
Ainda que com uma classificação positiva, contam-se entre os aspectos que obtém a classificação menos favorável a sinalização rodoviária, a informação turística, a compreensão da relação preço-qualidade, o ordenamento de edificados em zonas naturais e rurais, a preservação do património histórico e a imagem de modernidade da região.
Mais de 50 por cento dos turistas da região tem origem em Portugal, sendo o Espanha o seu segundo maior mercado. O Porto concentra mais de metade dos visitantes estrangeiros, enquanto Trás-os-Montes é o destino em que o mercado português tem maior peso.
Os resultados agora apresentados confirmam, no ver da CCDR-N, as opções estratégicas tomadas em relação ao desenvolvimento do turismo na Região Norte, no âmbito do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte). São os casos das apostas no domínio da regeneração urbana (nomeadamente em centros históricos) e do património histórico, da criação da rede regional de informação turística (lojas interactivas e “welcome center”), da qualificação e extensão da oferta de formação turística ou dos grandes eventos das indústrias criativas.
Inédito em Portugal pela dimensão da amostragem, cobertura territorial, metodologia empregue, conjunto de variáveis analisadas e o volume e qualidade das informações facultadas, este estudo foi financiado pelo ON.2, sendo da responsabilidade técnica do consórcio constituído pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa e pela Qmetrics. A análise tem por base 2363 entrevistas, realizadas entre 15 de Fevereiro de 2010 e 31 de Março de 2011, abrangendo, assim, as épocas baixa e alta.
in:noticiasdonordeste.com
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