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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Distrito de Bragança pode perder dois terços das freguesias

O distrito de Bragança poderá perder cerca de dois terços das freguesias com a reforma administrativa que o Governo de Passos Coelho quer concretizar até ao final de 2012. Das 300 freguesias que existem actualmente, deverão ser extintas cerca de 200 por falta de habitantes.
O presidente da delegação distrital da Associação Nacional de Freguesias vê esta medida com bons olhos para que as freguesias ganhem dimensão e autonomia.
Paulo Xavier afirma, ainda, que defende esta reestruturação desde que representa a ANAFRE no distrito. 
“É um passo positivo e há mais de dez anos defendo uma reorganização administrativa. O país está dividido mais em parte urbana. No nosso distrito, Bragança, Macedo e Mirandela é um grande núcleo que vai esvaziando os outros concelhos.”

 O documento já apresentado por Passos Coelho estabelece três níveis para a organização territorial. O último nível, que se aplica à maioria das freguesias do distrito, estabelece um número mínimo de 500 habitantes para cada freguesia rural e pelo menos mil habitantes para as urbanas.
Pelas contas de Paulo Xavier, devem ficar cerca de 120 freguesias no total. No entanto, o representante da ANAFRE afirma que deve ser salvaguardada a identidade de cada uma das freguesias aglomeradas.
“Desaparecer, não desaparece nenhuma. A freguesia deve-se manter, bem como a sua tradição, identidade e cultura. Simplesmente, será um núcleo que serão, por exemplo, em Bragança, seis núcleos com as 49 freguesias. Das 300 freguesias do distrito, se ficarem 120 já era um bom número.” 
Para já, o Governo não vai mexer no número de municípios, o que poderá criar algumas dificuldades na reestruturação das freguesias no distrito. Paulo Xavier dá o exemplo de Freixo de Espada à Cinta, um município pequeno que poderá ficar apenas com duas das actuais seis freguesias.

 “Uma vez que se mantém o município, também se devem manter núcleos, mas com uma figura jurídica diferente.”
A reestruturação do mapa autárquico anunciada pelo Governo deverá estar concluída no final do próximo ano.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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