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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Bragança: Ecoparque ambiciona criar 500 postos de trabalho e acolher mais de cem empresas


A Câmara de Bragança ambiciona criar no espaço de uma década quase 500 postos de trabalho e atrair mais de cem empresas para um parque tecnológico, cuja primeira fase de construção foi hoje adjudicada.
O Brigantia Ecopark é um projeto que está a ser trabalhado desde que, em 2004, surgiu a ideia, no país, dos polos tecnológicos vocacionados para a investigação e desenvolvimento tecnológico em áreas específicas regionais.
Bragança quer fazer deste parque tecnológico um "projeto âncora", oferecendo um espaço para acolher empresas e desenvolver investigação nas áreas do ambiente, energia, ecoconstrução e ecoturismo.
A primeira fase da obra, que foi hoje adjudicada, corresponde à construção do edifício central multifuncional que servirá de incubadora de empresas, terá espaço para a instalação de empresas e laboratório de investigação e desenvolvimento.
Esta fase representa um investimento de 6,3 milhões de euros e deverá estar concluída dentro de um ano e meio, correspondendo à maior parte do investimento global previsto de 9,5 milhões de euros, que contempla a construção, numa segunda fase, de mais infraestruturas para acolher empresas.
O presidente da Câmara, Jorge Nunes, explicou que o projeto faz parte do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro que engloba, além do de Bragança, o Régia-Douro Park, em Vila Real.
O projeto global implicará um investimento superior a 19 milhões de euros comparticipados em 80 por cento pelo FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional.
A concretização dos projetos resulta de uma parceria entre as câmaras de Vila Real e Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a PortusPark.
O docente do IPB, Paulo Piloto, é o diretor-executivo do Brigantia Ecopark e encara-o como "uma infraestrutura para a produção de ciência e aplicação de base tecnológica", mas, sobretudo para "gerar conhecimento e aplicá-lo ao serviço da comunidade, em parceria com o setor empresarial".
"Perspectivamos criar, num prazo de dez anos, 110 empresas e 480 postos de trabalho, o que significa muito emprego e, sobretudo muito qualificado", disse.
O parque disponibiliza instalações e equipamento às empresas que vierem ali a ser criadas ou às existentes que queiram instalar-se naquele espaço e prestará serviços especializados.
Para o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, este será "o grande desafio do politécnico para os próximos anos". Defende ser já necessário começar "a angariar as empresas que possam dar vida ao Brigantia Ecopark".
O autarca de Bragança admite que o atual momento do país "não é favorável a grandes ousadias", mas acredita que "é também nos momentos de crise que se impõem as soluções mais inovadoras".
"Vamos trabalhar para alcançar os objetivos a 100 por cento, mas se cumprirmos 60 por cento é bom", afirmou, acrescentando que este projeto está pensado para "o mercado global e não apenas regional".


HFI.
Lusa

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