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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Foz Tua: Plano de mobilidade e reativação da linha só avança com 75 milhões de fundos comunitários


O plano de mobilidade para o vale do Tua, que contempla a reativação da ferrovia, necessita de um investimento de 85 milhões de euros, só possível de concretizar com apoio comunitário, revelou hoje o responsável.
O projeto surgiu de uma imposição da Declaração de Impacto Ambiental que aprovou a barragem de Foz Tua como compensação pela submersão de um terço dos menos de 60 quilómetros da linha do Tua, que inviabiliza a sua utilização comercial, por cortar a ligação à linha do Douro e ao litoral.
A EDP, a concessionária da barragem, já disponibilizou 10 milhões de euros para o projeto, um valor oito vezes inferior ao necessário para remodelar e incluir na nova mobilidade da zona o que restará da linha do Tua, entre a Brunheda e Mirandela.
Os números foram avançados hoje por José Silvano, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, um novo organismo, resultado de uma parceria entre a EDP e os municípios da zona, que vai coordenar projetos para o desenvolvimento local.
O plano de mobilidade é o mais emblemático, mas poderá "cair", segundo admitiu hoje José Silvano, se não obtiver financiamento comunitário para o grosso do investimento necessário.
A agência está a trabalhar na elaboração de uma candidatura ao Programa Operacional do Norte para tentar a aprovação de um financiamento comunitário no valor de 75 milhões de euros.
O diretor executivo explicou que os dez milhões disponibilizados pela EDP serviriam para cobrir a comparticipação nacional que é sempre necessário assegurar neste tipo de candidatura.
O plano de mobilidade contempla a recuperação de um pequeno troço final da linha, entre a estação do Tua e a barragem, um funicular para subir a encosta da margem esquerda do rio até ao nível do coroamento da albufeira e barcos para transportar as pessoas até à cauda da mesma.
O grosso do investimento teria de ser feito na reabilitação do que resta da linha do Tua, a montante da barragem, para criar condições de segurança necessárias à circulação na ferrovia onde o comboio não viaja desde agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.
Já assegurados estão os dois milhões de euros necessários para a construção do museu da memória do Vale do Tua que está também a cargo da agência.
Outro processo em curso é o da criação de um parque da natureza e biodiversidade em torno da albufeira.
A agência vai também gerir o fundo financeiro correspondente a três por cento da produção de energia, que a EDP está já a aprovisionar e que deverá garantir cerca de um milhão de euros anuais durante 75 anos.
Este organismo é constituído pela EDP e pelos cinco municípios da área da influência da barragem: Mirandela, Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.
A barragem de Foz Tua começou a ser construída há um ano, estando prevista para 2015 a sua conclusão.


HFI
Lusa

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