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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mirandela: Associação zoófila oferece ajuda para capturar cães "selvagens" e estranha falta de resposta da Câmara


A presidente da Associação Zoófila Portuguesa (AZP) manifestou hoje estranheza pela falta de resposta da Câmara de Mirandela a uma oferta de ajuda para capturar os cães "selvagens", quatro meses depois de cancelada uma operação no local.
Ana Fernandes não percebe "como é que uma coisa que foi apresentada como urgente continua sem solução", referindo-se à urgência alegada pela Câmara de Mirandela para resolver o problema, quando esteve agendada, em dezembro, uma operação de captura dos 200 cães que vagueiam pelo monte junto ao aterro sanitário da Terra Quente e que já terão atacado agricultores e homens do lixo.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, confirmou ter recebido a proposta da AZP, disse que está a ser avaliada, mas garantiu que irá ser "aceite", embora não tenha ainda calendário previsto para avançar com nova operação de captura.
A presidente da AZP não percebe como é que uma situação que foi apresentada como urgente, por estar em causa a saúde e segurança públicas, agora se prolongue no tempo, assim como estranha não ter ainda obtido resposta do município ao plano que esta associação apresentou no início de fevereiro.
No documento, a AZP manifesta "disponibilidade para organizar e coordenar esforços e contribuir com os recursos que estiverem ao seu alcance, desde que toda a intervenção seja sempre norteada pelos melhores padrões da proteção animal".
A organização de defesa dos animais, sediada em Lisboa, sugere a metodologia a adotar e indica como fundamental começar por determinar o número concreto de animais e as características do terreno, por forma a planear eficazmente os recursos.
A associação disponibiliza-se também a pedir ajuda a parceiros internacionais para a captura e a dar formação localmente depois de ser feito um levantamento dos meios existentes, nomeadamente técnicos e canis ou refúgios.
A AZP considera que poderá ser também um parceiro na fase das esterilizações, disponibilizando alguns recursos humanos e materiais, e em campanhas de adoção ou soluções para o futuro dos animais.
Alerta ainda ser "necessário definir os custos previstos e encontrar financiadores para o projeto e definir medidas preventivas a implementar para evitar situações similares".
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, disse à Lusa que esta foi "a proposta mais pró-ativa" que recebeu e que pretende aceitar.
"Até agradecemos este tipo de ajuda", afirmou, justificando a falta de resposta por a proposta estar "ainda a ser avaliada", assim como a forma e outros parceiros para a captura.
O problema para o autarca é que a proposta da AZP "resolve a questão a montante, mas falta reunir parceiros e condições para ir para o terreno".
Garantiu, no entanto, que o município está "a tentar resolver a situação durante a primavera" e que está já "à espera que cheguem algumas jaulas com armadilhas".
Uma operação de captura determinada pela Direção Geral de Veterinária esteve agendada para dezembro, mas foi cancelada depois de a GNR se ter recusado a participar por entender que constituía "crime", ao contemplar o abate dos animais a tiro.


HFI.
Lusa

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