O mobile é um objecto suspenso utilizado para distrair os bebés no berço. No museu Abade de Baçal encontramos mobiles gigantes, suspensos no tecto. São feitos de cartão e pintados por cerca de 2 mil crianças. Depois de verem a exposição de Nadir Afonso em vistas ao museu a partir do passado mês de Outubro, o museu “foi à escola” e as crianças deram largas à imaginação.
“Fazemos um trabalho a partir dos conceitos do trabalho de Nadir. Lançou-se o desafio de construção de um mobile e todas as escolas participaram. Fizeram textos e histórias a partir dos quadros de Nadir Afonso e também algumas telas de reprodução”, diz a Directora dos serviços Educativos do Museu Abade Baçal, Ana Pereira, explicando ainda que esta é uma iniciativa inserida no projecto “Educação pela arte” que começou em Outubro passado.
Nesta iniciativa, cada escola fez um mobile, o elemento central da exposição “Olhar Nadir”.
“É um objecto que fica suspenso, criando a ilusão de movimento. Normalmente põe-se nos berços e os meninos interagem com aquele objecto.”
Agora as crianças vêm os trabalhos expostos no museu e parecem entusiasmadas. É o caso dos alunos da Escola EB1 do Toural e do pré-escolar dos Santos Mártires.
“Está bonito”, diz Inês Veiga, de oito anos, que gostou “muito”. Henrique Figueiredo, de cinco anos, também gostou “muito e foi divertido”. Lara Sousa, de cinco anos, explicou que fizeram “um desenho”, tal como Tiago Gonçalves e Bruna Correia.
Devido ao sucesso a exposição que era para estar patente até 3 de Março foi prolongada até ao final do mês.
Uma exposição de entrada livre patente até ao final do mês no Museu Abade Baçal em Bragança.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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