A GNR assinou um protocolo com a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (DRATM) designado ‘Campo Seguro’ com o objectivo de contribuir para a redução dos furtos de metais, que aumentaram nos últimos meses.
Trata-se de uma iniciativa que está a decorrer em todo o país, que passa pela informação e sensibilização dos agricultores como forma de contribuir para a prevenção deste problema. “Vai servir para informar os agricultores do flagelo e criar um certo sentimento de cooperação. Queremos ainda dar a entender que o problema não é só da Guarda nem das autoridades, é de todos”, explicou o major Vaz Alves da GNR, á margem da assinatura do acordo no passado dia 29 de Fevereiro, em Mirandela. Com esta cooperação com as Direcções Regionais de Agricultura a GNR aposta na “prevenção”, informando os agricultores do aumento deste tipo de criminalidade e do que poderão fazer para a ajudar a resolver ou minimizar. “Todos juntos podemos resolver o problema mais facilmente.
A cooperação dos agricultores é muito importante para podermos mais facilmente deter os autores dos delitos”, referiu aquele responsável da Guarda. Na região estão a aumentar estes crimes relacionados com o furto de metais. “Eram zonas com menos delitos, mas estão a aumentar.
O nosso objectivo é reduzir ou acabar com este tipo de delito. Se as vítimas estiverem mais sensibilizadas, mais facilmente cooperam connosco, mais rapidamente comunicam os delitos e nós podemos intervir com maior celeridade”, acrescentou.
Até meados de Novembro de 2011, a GNR registou no distrito de Bragança 130 furtos de metais não preciosos, nomeadamente cobre e alumínio, dos quais 70 foram furtos verificados em postos de transformação da EDP. Estes sistemas são alvos fáceis porque estão instalados em locais ermos e muitas vezes de difícil vigilância. No distrito estão identificados 1864 espalhados por várias localidades dos 12 concelhos. O preço do cobre, que varia entre os 3,5 e os 4,5 euros torna o negócio apetecível para os larápios.
Por. Glória Lopes
in:mdb.pt
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