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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Brigantino é o primeiro do Norte a presidir à JuveBombeiros

Paulo Ferro, do Bombeiro Voluntários de Bragança, foi escolhido para presidente da Comissão Nacional Coordenadora da JuveBombeiro
Ingressou nos Bombeiros em 2004 com o objectivo de exercer o voluntariado, mas Paulo Ferro, 25 anos, bombeiro assalariado nos Voluntários de Bragança, mal imaginava na altura que oito anos depois seria escolhido para presidente da Comissão Nacional Coordenadora da Juve Bombeiro. Esta é a primeira vez que este organismo é dirigido por um bombeiro da região Norte, o que reveste o cargo de um maior significado. “É uma grande responsabilidade, mas como funcionamos em comissão eu tenho um representante em cada distrito, juntamos opiniões”, admitiu. O jovem está empenhado em trabalhar pela descentralização de muitos aspectos e espera poder chamar mais a atenção para os problemas dos bombeiros do Interior. “Também permite ter uma maior abrangência sobre a realidade dos bombeiros portugueses, uma vez que a realidade de Bragança é muito diferente de Portalegre ou Beja, para não falar de Lisboa e Porto”, explicou.

Um dos maiores problemas dos jovens bombeiros das zonas do interior, tal como a da juventude em geral, é a falta de emprego na região. “Os voluntários do distrito de Bragança que também são estudantes muitas vezes são obrigados a ir estudar para cidades do Litoral e acaba por ser difícil manter a sua actividade como bombeiros no Interior”, referiu. Esta situação leva a que muitos abandonem o voluntariado, o que contribui para que muitos corpos de bombeiros tenham falta de jovens. “Isto sucede pelo menos durante a semana, pois ao fim-de-semana é frequente passarem nos bombeiros e certamente se aparecer um serviço vão executá-lo com gosto”, descreveu.
O défice de formação ao Nível da Escola Nacional de Bombeiros preocupa Paulo Ferro, uma vez que alguns bombeiros não conseguem receber a formação completa, sobretudo em especialidades, como por exemplo incêndios florestais ou urbanos. “Há dificuldades em frequentar esses cursos nos corpos de bombeiros do interior. Há prazos para os bombeiros serem formados, mas a Escola Nacional de Bombeiros não consegue formar completamente um bombeiro como a legislação define”, afirmou.
Cada Federação Distrital tem um coordenador que pertence à Comissão Nacional da Juve Bombeiros, entidade que tem por missão “a mobilização dos jovens inseridos nos corpos de bombeiros de modo a sensibilizá-los e motivá-los para valores subjacentes ao activismo e ao voluntariado dos bombeiros para desenvolverem o espírito de iniciativa nos corpos de que fazem parte integrante”, explica Paulo Ferro. Deste conjunto de obrigações fazem parte a organização de seminários, acções lúdicas para bombeiros e projectos para os jovens soldados da paz do país. Paulo Ferro foi levado por um familiar para os bombeiros de Bragança, onde é bombeiro de segunda classe e assalariado. Continua a estudar, frequenta o curso de Engenharia Florestal no Instituto Politécnico de Bragança, mas nem sempre é fácil conjugar as duas actividades. “Agora estou a trabalhar por turnos para poder ir às aulas, mas não tenho tempo para estudar mas não é suficiente. É difícil conciliar tudo, praticamente só tenho tempo para ir fazer os exames”, contou.

Tem tanta paixão pelos Bombeiros que confessa que o é “23 horas por dia”, mantém um blog dos Bombeiros de Bragança sempre actualizado com informação útil, seja acidentes ou alertas de temporais, além de que desta maneira pode os voluntários locais podem ter um contacto mais próximo da população ao mesmo tempo que divulgam o seu trabalho. O facto de saber que muitas vezes são a última alternativa das pessoas “é muito gratificante, é muito ao fim do dia saber que ajudamos alguém e com um sentimento de missão cumprida”.

Por: G.L.
in:mdb.pt

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