A exposição, patente na Casa do Povo, insere-se nas Festas em honra de Santo Amaro e está aberta a toda a comunidade.
Embora a população esteja envelhecida, Cicouro está vivo. E a prova disso são as obras de arte e artesanato que se podem observar nesta exposição, feitos pelos habitantes da aldeia, a maioria em idades avançadas.
“Esta aldeia e como outras aldeias do Nordeste transmontano estão envelhecidas por isso é importante mostrar que estão vivas”, explica Júlio Torrão expositor e ajudante da organização.
Em destaque estiveram as telas do pintor Cláudio João, que apesar da sua doença rara, o “síndrome de Larsen”, já pintou cerca de oito dezenas de quadros, de diversas temáticas e tamanhos.
Esta mostra serviu também para dar a conhecer às pessoas da aldeia algumas aptidões desconhecidas de gente com quase um século de idade. “Eu antes não fazia muito porque tinha uma vida no campo muito ocupada, agora já não posso ir e assim tenho tempo de fazer estas coisas”, afirma Júlia Pimentel , expositora de noventa anos.
A exposição foi organizada pela Junta de Freguesia de Cicouro, com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Escrito por Brigantia
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