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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

BRAGANÇA: LIBERALIZAÇÃO DOS VOOS PARA TRÁS-OS-MONTES É SINAL DE ESPERANÇA

O presidente da Câmara de Bragança disse hoje que a decisão do Governo em avançar com a liberalização do mercado do transporte aéreo para Trás-os-Montes é um sinal de esperança para se retomarem a ligação aérea Bragança/Vila Real/Lisboa. 
No entanto, Jorge Nunes acrescenta que a implementação de um regime de subsídio as viagens, que só será pago depois da aquisição do bilhete por inteiro e não deveria ser restringida aos residentes e estudantes.
"O subsídio social à mobilidade é restrito desde logo ao residente, ao estudante ou ao residente equiparado, deixando um universo de potenciais utilizadores da ligação aérea de fora. Isso traz condicionalismo e prejuízos ao relacionamento do exterior com Bragança e a região", acrescentou.
Na opinião do autarca social-democrata é preciso que o fluxo de movimentos sociais e económicos se faça nos dois sentidos.
"O desejável era que o subsídio à mobilidade fosse extensível a esses potenciais passageiros que ficam de fora", frisou
Por outro lado, o autarca disse que a atribuição do subsídio ao passageiro obriga a um processo administrativo "com alguma complexidade", sendo a devolução do subsídio obtido numa outra entidade credenciada para o feito, quando essa situação poderia ocorrer de "imediato por dedução na fatura por parte do operador aéreo quando emite o respetivo bilhete".
Jorge Nunes sublinha que o decreto-lei "não identifica o valor do subsídio dado ao passageiro" não se sabendo por isso se cada viagem vai custar mais, menos ou o mesmo do que quando os voos foram interrompidos.
O decreto-lei que aprova o regime jurídico de atribuição do subsídio social de mobilidade aos cidadãos beneficiários da carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa foi publicado hoje em Diário da República.
O transporte aéreo está suspenso há mais de oito meses e ainda sem data para os voos serem retomados.
A ligação foi financiada durante 15 anos diretamente às operadoras em 2,5 milhões, com fundos comunitários, com base no isolamento da região. O Governo suspendeu os voos, em novembro de 2012, alegando que a Comissão Europeia se opunha a esta solução e que tinha de estudar um novo modelo de financiamento.
De acordo com o novo decreto-lei, o Governo decidiu incrementar um novo modelo "baseado no livre acesso ao mercado e na liberalização dos preços das tarifas áreas", cabendo às transportadoras que vierem a concorrer fixar o preço do bilhete.
O Governo considera que esta liberalização do mercado do transporte aéreo, "alicerçada nas regras da concorrência num mercado aberto a todos os operadores, trará reais benefícios ao nível das tarifas a praticar".
O novo modelo de "auxílio aos passageiros residentes e estudantes" para Trás-os-Montes assenta num "subsídio de valor fixo por viagem".

in:rba.pt

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