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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Tribunal Relação confirma absolvição de ex-autarca de Bragança

O anterior presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, divulgou hoje que o Tribunal da Relação confirmou a sua absolvição num processo que envolve o avião de um juiz e antigo adversário político.
Numa nota enviada à Lusa, Jorge Nunes, escreve que "por decisão de 20 de outubro de 2014, os Juízes do Tribunal da Relação de Guimarães acordaram julgar improcedente o recurso (do queixoso), confirmando a sentença de absolvição" na primeira instância.

O Tribunal Judicial de Bragança proferiu há pouco mais de um ano, a 03 de outubro, a primeira sentença de absolvição do crime de abuso de poder, no processo em que também respondia e foi absolvido o antigo diretor do aeródromo municipal, João Rodrigues.

O queixoso recorreu para a Relação que, segundo Jorge Nunes, veio agora confirmar a primeira sentença e julgar o recurso improcedente.

Em causa estavam as recusas, em 2008, em permitir a hangaragem, no aeródromo municipal, do avião particular do juiz desembargador, que se queixou de discriminação por ter sido adversário do autarca social-democrata nas eleições de 2005, pelo PS, e por se ter incompatibilizado com o então diretor do aeródromo, com quem trabalhou no Aeroclube de Bragança.

A primeira sentença foi conhecida a poucos dias de Jorge Nunes deixar a presidência da Câmara de Bragança, que ocupou durante 16 anos.

O antigo autarca realça que "o Tribunal Judicial de Bragança e o Tribunal da Relação de Guimarães coincidiram em absoluto na análise do caso, tendo ambos considerado que os factos e a prova apenas autorizavam uma conclusão: a de que não houve qualquer comportamento ilícito".

Para Jorge Nunes, põe-se "assim fim de uma forma clara a este processo, o que constitui para quem foi acusado, se não uma reparação, pelo menos motivo de satisfação e de reforço da tranquilidade com que sempre encararam o juízo a que a justiça submeteria os seus atos".

"Considerando que este processo foi bastante mediatizado, não por iniciativa ou vontade minha, e que agora está encerrado, passados seis anos, pareceu-me do interesse dos cidadãos que acompanharam o processo e também para memória futura, que da decisão final fosse dado conhecimento público", remata o ex-presidente da Câmara de Bragança.

A Câmara de Bragança tinha sido anteriormente condenada a indemnizar o juiz desembargador pelos prejuízos causados, na sequência do mesmo caso, mas num processo administrativo.

Lusa

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