Identificar as bactérias multirresistentes que provocam infecções graves e adequar o tratamento para cada doente é o principal objectivo desta investigaçãoA Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste participa num estudo internacional que pretende identificar as infecções por bactérias multirresistentes, de forma a adequar os tratamentos às necessidades dos utentes.
Trata-se de um trabalho promovido por Teresa Cardoso, médica do Hospital de Santo António, no Porto, e pela professora australiana Deborah Friedman, que em Portugal vai incluir oito instituições de saúde do Norte do País, nomeadamente os Hospitais de Santo António, de S. João, de Santo Tirso, de Braga, de Viana do Castelo, de Vila Real e as ULS de Matosinhos e do Nordeste.
Este estudo pretende envolver entre dois a três mil utentes, cerca de 300 dos quais do Nordeste Transmontano. Durante seis meses, vão ser identificados “os doentes que são hospitalizados e que têm factores de risco para infecção por microorganismos multiresistentes”.
As infecções associadas a cuidados de saúde podem representar uma proporção significativa das infecções em utentes da comunidade, com uma prevalência de até 50 por cento, sendo provável que este número venha a aumentar. O diagnóstico incorrecto deste tipo de infecções poderá levar à utilização inadequada de antibióticos e à falência do tratamento. Neste sentido, este trabalho só traz vantagens para os doentes.
in:jornalnordeste.com
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