Adalberto Fernandes assegura que o que o motiva a ajudar os outros é a partilha da sua felicidade. “Ser feliz sozinho é a forma mais dramática do egoísmo humano. Nem sei se isso é felicidade. Uma pessoa quando tem felicidade por dentro só pode querer partilhar essa felicidade com os outros. Que adianta eu fazer uma festa se as pessoas que estão à minha volta as pessoas não têm motivos para festejar.
Outro argumento é que as pessoas que pensamos que estão limitadas e incapacitadas têm, dentro delas talentos e capacidades extraordinárias”, realça o voluntário. Adalberto Fernandes considera que a Igreja Católica deve ter um papel activo na inclusão das pessoas portadoras de deficiência.
“É começar pelas acessibilidades às igrejas, pela catequese para as crianças portadoras de deficiência, que se retirem alguns bancos das igrejas para colocar cadeiras de rodas, que as cadeiras de rodas possam ir ao altar. E o senhor bispo da Diocese de Bragança-Miranda criando o primeiro Conselho Diocesano para as Pessoas com Deficiência colocou na sua agenda esta preocupação”, salienta Adalberto Fernandes.
Adalberto Fernandes participou na I Jornada da Pastoral da Pessoa com Deficiência, que decorreu no passado sábado em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Onda Livre (CIR)
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