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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Reconversão do cultivo do lúpulo defendida

É necessário repensar as características da produção de lúpulo do distrito de Bragança, o único do país que ainda cultiva esta planta essencial à produção de cerveja.
Esta foi uma das conclusões das “Jornadas de lúpulo e cerveja: novas oportunidades de negócio” que ontem reuniram no Instituto Politécnico de Bragança investigadores, empresários, mestres cervejeiros, estudantes e potenciais investidores do sector.
João Paulo Castro, investigador do Centro de Investigação de Montanha do IPB, envolvido na organização, frisa que é necessário adaptar a produção às exigências de mercado. “Vai ter de haver alguma alteração, não só da parte da de redução dos custos de produção, mas também para ir ao encontro da produção das cultivares de lúpulo que a indústria cervejeira pretende. 
Estamos a produzir a variedade “nugget”, que é amarga, neste momento a indústria cervejeira grande quer a artesanal estão à procura de aroma. Tem de haver uma reestruturação”, salienta. Para apoiar esta reconversão, o investigador considera essencial garantir que o novo quadro comunitário de apoio preveja um regime de apoio especial a esta cultura, à semelhança do programa Vitis, Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha. “Gostávamos que o Director Regional olhasse para esse sector como uma oportunidade de negócio, e que nos comtemplasse com uma ajuda”, frisa o investigador. 
Um apelo que não chegou a ser feito directamente ao director regional de Agricultura e Pescas do Norte, uma vez que se ausentou das jornadas antes da apresentação das conclusões e do momento destinado ao debate. 
O lúpulo das duas explorações actualmente existentes no distrito é vendido à empresa cervejeira UNICER. Jorge Moutinho, representante da empresa, admite que é necessário reflectir sobre o modelo actual da produção de lúpulo e do sector cervejeiro. “Precisa de ser feita uma análise se se deve continuar com esta variedade actualmente existente em Bragança, e mesmo dentro do sector se haverá hipótese de haver uma posição única, solidária, que possa indicar aos produtores qual a variedade implementada ou se devem manter esta”, refere Jorge Moutinho. A produção de lúpulo do distrito de Bragança responde apenas a cerca de 10 por cento das necessidades da empresa, o que faz com a UNICER importe 90 por cento do lúpulo que necessita, sobretudo a países da Europa central. 
A cerveja artesanal foi outro dos temas em debate nestas jornadas organizadas pelo IPB, em parceria com a Bralúpulo, Associação de produtores de Lúpulo de Bragança e Braga. Uma das ideias de negócio apresentadas foi a criação de microempresas especializadas em todo o ciclo de produção de cerveja artesanal, desde a plantação de lúpulo e outros cereais, até á própria produção de cerveja. 
A terceira edição das Jornadas do Lúpulo e Cerveja termina hoje com um workshop de produção de cerveja artesanal, na Escola Superior Agrária de Bragança. 

Escrito por Brigantia

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