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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ano Europeu para o Desenvolvimento: Outubro é dedicado à Segurança Alimentar

Entende-se por Segurança Alimentar o acesso físico e económico a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para satisfazer as suas necessidades dietéticas e preferências alimentares, e para levarem uma vida ativa e sã.

No entanto, e apesar do reconhecimento do direito à alimentação e da importância da segurança alimentar, uma em cada oito pessoas no mundo passa fome e cerca de 1/3 dos alimentos produzidos para consumo alimentar são desperdiçados. 

A fome e a subnutrição são inimigas do desenvolvimento humano e refletem-se não só na qualidade de vida das pessoas, mas também nas perspetivas de crescimento e desenvolvimento das sociedades. Ter acesso a alimentos a preços comportáveis, que promovam a saúde e a boa nutrição, num contexto de população mundial em crescimento, permanece um grande desafio internacional. 

A segurança alimentar é posta em causa por vários fatores, como as alterações climáticas e desastres naturais, instabilidade política, conflitos e também o comércio internacional que, juntamente com as políticas de importação e exportação afetam a disponibilidade e preço dos produtos alimentares, condicionando o acesso dos mais pobres aos alimentos. 

“A humanidade dispõe de todos os recursos necessários para erradicar a pobreza extrema e, como tal, acabar com a fome e todas as formas de subnutrição. Para tal, é necessário criar um ambiente adequado à redução destes problemas, a qual passa pelo fornecimento de bens e serviços públicos para o desenvolvimento do setor agrícola, o acesso equitativo aos recursos pelos pobres, o empoderamento das mulheres e a implementação de sistemas de proteção social” afirma Ana Paula Laborinho, presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. Estes sistemas de proteção social devem ter também em conta que grande parte da população mundial vive no meio rural e que estas comunidades, que incluem os pequenos agricultores e a agricultura familiar, têm uma grande importância no combate à insegurança alimentar e nutricional. 

Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento em Portugal, afirma que “o mundo necessita que haja um crescimento económico inclusivo, onde todos tenham o mesmo acesso a alimentos, meios de produção e recursos. O aumento da produtividade sustentável dos recursos agrícolas é também um fator-chave para o aumento da disponibilidade de alimentos e para a melhoria da segurança alimentar e nutricional. É importante que haja um aumento do investimento para as infraestruturas rurais, para o desenvolvimento de tecnologias e para o aumento da capacidade da produção agrícola nos países em desenvolvimento, que continuam a ser os países onde há mais situações de fome e de subnutrição”.

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