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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Produtores preocupados com escoamento da castanha

Há ainda muitos produtores de castanha no concelho de Bragança que não conseguiram vender o seu produto.
Foto: Paulo Rodrigues
Para além da diminuição do preço e finalizada a colheita, o atraso dos compradores, que levam a castanha para as empresas que a transformam e exportam, está a preocupar os produtores.
Em Donai, os habituais compradores quase não foram vistos este ano. O preço oferecido por quilo da castanha ronda 1 euro, podendo chegar apenas aos 80 cêntimos. Uma grande descida em relação ao ano passado, quando chegou a ser era vendida a 2 euros e 80. Mas em alguns casos os intermediários só são esperados dentro de alguns dias.
“Falei com a pessoa que costuma comprar a minha castanha todos os anos, que me disse para aguardar mais uns dias”, refere Matilde Vara, que diz ter “medo que a castanha não saia, é um prejuízo muito grande”.
Maria Luzia Rocha conta que normalmente “vendia alguma no princípio da apanha, mas este ano ainda não consegui vender nenhumas, nem n princípio nem até agora. Os compradores raramente se vêem, por aqui. Noutros anos costumavam vir mais amiúde”. Tem, no entanto, confiança de que conseguirá vender as mais de duas toneladas que tem no armazém, mas a que preço não sabe, mas já ficaria satisfeita se fosse escoada a 1 euro. Por Oleiros, já passaram alguns compradores. Mas ainda resiste a preocupação de que muitas castanhas fiquem nos armazéns e a qualidade possa mesmo degradar-se. 
Em Espinhosela, a passagem dos intermediários ainda não aconteceu. Os produtores como Luís Afonso pedem regulamentação da venda do produto para acabar com a oscilação de preço e a incerteza no escoamento. 
A castanha está este ano a ficar nos armazéns, o que deixa os produtores preocupados.

Escrito por Brigantia

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