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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Bloco quer suspensão do enchimento da barragem para salvar árvores no Tua

O Bloco de Esquerda (BE) quer que o Governo suspenda o enchimento da barragem do Tua para salvar o abate de árvores nesta zona de Trás-os-Montes e que esclareça se a EDP está a cumprir as medidas compensatórias.

MANUEL TELES/LUSA
Numa pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente e divulgada hoje, o deputado bloquista Pedro Soares questiona se “o Governo está disponível para suspender o abate de árvores, nomeadamente optando pela suspensão do enchimento da albufeira da barragem”, em Trás-os-Montes.

A iniciativa apresentada na Assembleia da República surge na sequência da autorização do Governo para o abater de mais de 14 mil sobreiros e azinheiras e o partido solicita também esclarecimentos sobre “qual o total de árvores que foram e serão abatidas” e se “a EDP tem cumprido as medidas compensatórias a que está obrigada no âmbito da construção da barragem Foz Tua”.

A questão refere-se concretamente a outra autorização, já de 2011, para o abate de mais de cinco mil azinheiras e sobreiro com o Bloco a perguntar “em que estado está esta situação”.

O Bloco lembra na exposição feita ao Governo que “sempre se opôs à construção da barragem de Foz Tua e apresentou várias propostas nesse sentido.

O partido contesta a “utilidade pública com caráter de urgência da expropriação de terrenos” invocada no despacho conjunto dos secretários de Estado da Energia e das Florestas e do Desenvolvimento Regional, publicado em Diário da República, há uma semana.

O abate de árvores em 111 hectares de povoamentos e pequenos núcleos de sobreiros e azinheiros é classificado pelo BE de “gravoso pela sua dimensão e também por se tratar de espécies com proteção legal nacional e europeia e grande importância ecológica”.

O despacho do Governo obriga a EDP a medidas compensatórias, nomeadamente a arborização de 146 hectares com estas espécies.

“A presente situação, a que se juntam os anteriores abates de árvores, o baixo contributo energético da barragem para o país e a riqueza da região que será destruída reforçam a necessidade de repensar a barragem”, defende o partido.

A barragem de Foz Tua está em construção há cinco anos, em Trás-os-Montes, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real).

A concessionária aponta para este ano o início do enchimento da albufeira que tem gerada a contestação de ambientalistas e partidos políticos, nomeadamente por alegados impactos visuais no Douro Património da Humanidade e pela destruição da centenária Linha do Tua, onde a circulação está suspensa há mais de sete anos.

Agência Lusa

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