A Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança, comemorou ontem os 10 anos de funcionamento dos cursos profissionais com várias actividades preparadas pelos alunos. Um novo tipo de ensino que veio diversificar a escolha dos jovens e o tipo de formação ministrada.
O coordenador dos cursos profissionais do Agrupamento de Escolas Profissionais, Raul Gomes, faz um balanço positivo desta década de ensino profissional, quer pelo aumento da procura por parte dos alunos, quer pela elevada taxa de sucesso e de empregabilidade. “Podemos dizer que são 10 anos de sucesso.
Mais de 98 por cento dos alunos dos primeiros cursos tiveram sucesso, sendo que grande parte ingressou no ensino superior.
A maioria são cidadãos integrados na sociedade, já a dar o seu contributo para o desenvolvimento da região e do país”, constata o responsável.
O professor admite que, hoje em dia, uma licenciatura não é, necessariamente, garantia de emprego, por isso há que dar a liberdade aos alunos de escolherem a área que mais gostam, e que pode passar por um curso profissional. “Temos algumas reservas, na medida em que sabemos que o mercado de trabalho pede pessoas com o 12º ano e que, muitas pessoas, ocultam a licenciatura, quando concorrem a uma oferta de emprego.
Estamos atentos àquilo que é a procura do mercado de trabalho e aconselhamos os alunos a apresentar o seu currículo no final do 12º ano, mas também a valorizarem-se ao longo da vida. Essa valorização pode não passar, necessariamente, por uma licenciatura mas por cursos de curta duração, dando sempre esta liberdade de escolha, que acho que é uma das coisas que temos de valorizar cada vez mais”, frisou o docente.
Francisco Ricardo tem 16 anos e frequenta o curso profissional de animador sociocultural. Uma vez que esta é a área em que quer trabalhar, decidiu começar logo no ensino secundário a especializar-se na mesma. “Este era o curso que eu queria e, ainda não decidi, mas à partida, vou ingressar na mesma área, no ensino superior, porque acho que tem saída profissional”, referiu o jovem.
Já Liliana Alves tem 20 anos e acredita que a área da saúde ainda tem saída. Por isso, também pensa ingressar no ensino superior. “Eu estava no curso regular e não consegui fazer as disciplinas de biologia e físico-química. Como tinha outras disciplinas feitas e quero ir para a área da saúde, no ensino superior, decidi especializar-me também nessa área, no ensino secundário”, contou a estudante do curso de técnico auxiliar de saúde. O ensino profissional nas escolas secundárias atrai cada vez mais jovens.
Na Escola Emídio Garcia, tem-se revelado uma aposta ganha, pois desde que foi implementado, há 10 anos, tem tido sempre turmas abertas.
Actualmente estão em funcionamento os cursos de técnico auxiliar de saúde, animador sociocultural e o de gestão de equipamentos informáticos.
Os cursos variam de ano para ano, numa tentativa de ir respondendo à procura dos alunos e exigências do mercado de trabalho.
Escrito por Brigantia
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