Fica a memória, e a certeza de um passado que não se quer repetido, nas palavras do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
“A memória serve para o passado, para o presente e para o futuro.
Serve para relembrar os que morreram nas lutas em que Portugal entrou, mas também serve para pensarmos que não queremos ter guerras.”
A nova praça custou 135 mil euros. Aquando do anúncio do local da construção, surgiram outras ideias para o espaço. A obra foi avante, e Duarte Moreno, presidente do município, considera que o lugar e a cidade saem dignificados.
A inauguração coincidiu com o 5º aniversário do Núcleo da Liga dos Combatentes de Macedo de Cavaleiros, como, de resto, tinha sido antecipado no ano passado.
Dentro dos timings estabelecidos, António Baptista, presidente do Núcleo, lembra que era uma homenagem pedida, justamente, há 5 anos.
Apesar de não ser da sua jurisdição, Jorge Gomes admite que, atualmente, as ajudas aos ex-combatentes possa não ser o necessário, mas também não deve haver um tratamento diferenciado.
A Liga dos Combatentes apoiou no ano passado mais de 12 mil pessoas, segundo Chito Rodrigues, presidente da secção nacional. O apoio do Estado não é o desejado, apesar de a Liga não estar dependente disso.
Declarações à margem da inauguração da Praça dos Combatentes, em Macedo de Cavaleiros. O monumento representa um barco, simbólico da viagem para a guerra, e no seu interior tem inscritos os nomes dos macedenses que tomaram em luta pela pátria. O design ficou a cargo dos profissinais da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes
Por todo o país, há 400 monumentos em homenagem aos ex-combatentes.
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