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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Êxito absoluto na estreia de “O Guardador de Memórias”

O Núcleo Cénico de Bragança – Ad Atrium subiu sábado ao palco do Teatro de Bragança com 30 atores e 50 personagens, fazendo render o público que, num final apoteótico, aplaudiu de pé.
"“O Guardador de Memórias”, do ilustre poeta, pintor, escultor e dramaturgo António Afonso, é uma narrativa de caráter cultural e histórico, de que ressalta a figura ímpar do Abade de Baçal, Francisco Manuel Alves”, pode ler-se no prefácio escrito por Humberto de Aragão, professor da Universidade de Rio Grande do Sul em S. Paulo, Brasil, e membro da Associação Portuguesa de Escritores.
A peça, apresentada no passado sábado, dia 3 de Setembro, no Auditório do Teatro Municipal de Bragança foi de um êxito retumbante, dado que houve interrupção da mesma com palmas e, no final, o público homenageou os atores e o autor aplaudindo em pé.
De linguagem fluente, marcada pela erudição, António Afonso, o autor, “prende-nos durante todo o transcorrer de sua peça, com o propósito de demonstrar as várias nuances de uma vida dedicada ao sacerdócio e aos estudos da arqueologia, etnografia e epigrafia”.
Levada ao palco pelo Núcleo Cénico de Bragança – Ad Atrium, a peça é, segundo Humberto de Aragão “uma excelente reconstituição histórica e reflexiva, que mescla instantes diversos de um homem, que sobrepujou a época em que viveu. Admirado por muitos, como um sacerdote devotado aos afazeres eclesiásticos, não separou a sua vocação religiosa da prática científica”, acrescentando que “com boa disposição de espírito, enfrentou situações que se tornaram hilariantes e que entremeiam alguns trechos da narrativa”.
O escritor brasileiro termina o prefácio com um elogio claro ao dramaturgo António Afonso, figura emblemática e autor da peça que esteve em cena no Teatro Municipal, enaltecendo o seu trabalho ao afirmar que “na abordagem teatral, o manuseio das palavras, assume uma primazia no exercício da comunicação. Torna-se mister fazê-lo com maestria e António Afonso em O Guardador de Memórias, fê-lo de forma primorosa”.
De salientar, ainda, a importância com que esta peça se reveste para a cidade de Bragança e para o Museu Abade de Baçal, que, de forma meritória, possui o seu nome, e cujo precioso acervo, guarda o conjunto das suas pesquisas, estudos e escritos.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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