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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

REI LEAR - Teatro Municipal de Bragança

Data do Evento: 
Qui, 29/09/2016
21H30 - Teatro Municipal - Rei Lear, de William Shakespeare
Rei Lear resolve dividir o seu reino em três partes para se livrar do peso das responsabilidades da coroa. O tamanho do território destinado a cada uma das filhas terá de ser merecido por um eloquente e afetuoso discurso. Cordélia diz a verdade e é desprezada pelo pai.
Gloucester acredita, sem hesitações, no discurso de Edmundo que lhe desvenda o plano de assassínio pelo irmão Edgar. Gloucester não duvida da veracidade dessa revelação nem confronta o filho Edgar com isso.

A partir daqui, Shakespeare desenvolve um enredo pleno de ambições, cegueira, hipocrisia e traições em confronto com uma forte presença de ações ligadas à verdade, à honra e à fidelidade. Esta interação constante precipitará consequências trágicas jamais imaginadas pelos próprios intervenientes. Os temas da retórica da lisonja, da justiça, da culpa, da degradação moral e dos resultados devastadores que os atos dos homens podem desencadear são tratados de modo profundo e com dimensão cósmica. Assistimos, não sem compaixão, ao terrível percurso dum Rei no sentido da sua humanização - mas nem mesmo uma ténue “justiça poética” lhe será permitida por Shakespeare naquele que é, talvez, o desfecho mais sombrio
de todas as suas tragédias.
Quatrocentos anos depois, tragicamente, muitas vezes ainda somos “reis” a aprenderem a ser homens…

COPRODUÇÃO:
ENSEMBLE, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

TRADUÇÃO: FERNANDO VILLAS-BOAS ; ENCENAÇÃO: ROGÉRIO DE CARVALHO
INTERPRETAÇÃO: JORGE PINTO, JOÃO CASTRO, IVO ALEXANDRE, ELMANO SANCHO, MIGUEL ELOY, ISABEL QUEIRÓS, PEDRO GALIZA, VÂNIA MENDES,
SIMÃO DO VALE, RAQUEL PEREIRA, ANTÓNIO PARRA, DIOGO FREITAS, DANIEL SILVA ; CENOGRAFIA: PEDRO TUDELA ; MÚSICA: RICARDO PINTO
FIGURINOS: BERNARDO MONTEIRO ; DESENHO DE LUZ: JORGE RIBEIRO ASS. ENCENAÇÃO: EMÍLIA SILVESTRE

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