Ladeira do Pingão
Na ladeira do Pingão, no termo de Espinhosela [concelho de Bragança], há um tesouro encantado [de que a moura é guarda], que só pode ser desencantado, isto é descoberto, pelas cabras a arranhar a terra.
Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, p. 492.
A moura, metade homem e metade cabra
No vale de Sio, termo de Parada de Infanções [concelho de Bragança], saiu uma moura encantada, metade homem e metade cabra, a um tal António Alves, dizendo-lhe:
– Anda cá, António Alves, que levarás para ti, filhos, netos e tetranetos.
Mas o homem assustou-se, fugiu e o encanto sumiu-se.
Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, 493.
O tesouro do castro de Caravela
No termo de Caravela, concelho de Bragança, para a parte do poente, nas vizinhanças de uma pequena ribeira, acham-se vestígios de uma fortaleza, que segundo a tradição é do tempo dos mouros. É o castro de Caravela (...).
Diz a lenda que neste castro há um grande tesouro, constituído por um tear de oiro enterrado no ponto onde bate primeiro o sol na manhã de São João. Mas como o cabeço onde está o castro é banhado todo ao mesmo tempo, seria preciso revolver tudo e ninguém se atreve a tanto.
Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, pp. 142-143
A fonte do Castro de Baçal
O sítio do termo de Baçal, concelho de Bragança, chamado Castro, fica no extremo norte do mesmo, um quilómetro do povoado, a despenhar-se para o rio Pepim, que lhe corre aos pés a duzentos metros de profundidade, talhado quase a prumo. (...)
Cem metros abaixo fica a Fonte do Castro, de boa água, que rega uma pequena horta, na qual, segundo a lenda, está uma moura encantada, por alguém já vista nas manhãs de S. João a pentear-se com pentes de ouro ou pressentida nas mesmas manhãs, antes do sol-nado, a tecer em tear de ouro.
Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Porto, vol. IX, 1934, pp. 122-123
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