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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Lendas do Concelho de Bragança

Ladeira do Pingão
Na ladeira do Pingão, no termo de Espinhosela [concelho de Bragança], há um tesouro encantado [de que a moura é guarda], que só pode ser desencantado, isto é descoberto, pelas cabras a arranhar a terra.


Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, p. 492.


A moura, metade homem e metade cabra
No vale de Sio, termo de Parada de Infanções [concelho de Bragança], saiu uma moura encantada, metade homem e metade cabra, a um tal António Alves, dizendo-lhe:
– Anda cá, António Alves, que levarás para ti, filhos, netos e tetranetos.
Mas o homem assustou-se, fugiu e o encanto sumiu-se.


Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, 493.


O tesouro do castro de Caravela

No termo de Caravela, concelho de Bragança, para a parte do poente, nas vizinhanças de uma pequena ribeira, acham-se vestígios de uma fortaleza, que segundo a tradição é do tempo dos mouros. É o castro de Caravela (...).
Diz a lenda que neste castro há um grande tesouro, constituído por um tear de oiro enterrado no ponto onde bate primeiro o sol na manhã de São João. Mas como o cabeço onde está o castro é banhado todo ao mesmo tempo, seria preciso revolver tudo e ninguém se atreve a tanto.


Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, pp. 142-143


A fonte do Castro de Baçal

O sítio do termo de Baçal, concelho de Bragança, chamado Castro, fica no extremo norte do mesmo, um quilómetro do povoado, a despenhar-se para o rio Pepim, que lhe corre aos pés a duzentos metros de profundidade, talhado quase a prumo. (...)
Cem metros abaixo fica a Fonte do Castro, de boa água, que rega uma pequena horta, na qual, segundo a lenda, está uma moura encantada, por alguém já vista nas manhãs de S. João a pentear-se com pentes de ouro ou pressentida nas mesmas manhãs, antes do sol-nado, a tecer em tear de ouro.


Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Porto, vol. IX, 1934, pp. 122-123

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