Macedo de Cavaleiros fica de fora dos acordos para a remodelação e modernização das escolas.
A ausência do concelho não passou despercebida à bancada do PS, na última Assembleia Municipal, com o deputado Pedro Mascarenhas a levantar a questão.
“Num despacho deste ano, de uma resolução em Conselho de Ministros, em que se autoriza a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares a realizar a despesa relativa aos encargos decorrentes da celebração de acordos de colaboração para intervenções, requalificação e modernização das instalações das escolas de 2º e 3º ciclo.
Vejo esta listagem, onde está Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vinhais. Não vejo Macedo de Cavaleiros.
Pergunta ao senhor Presidente porquê, se as escolas de Macedo não precisam de intervenção.”
Na resposta, Duarte Moreno, presidente do município, explica que a Câmara não pretende investir na escola secundária, por entender não ser da sua alçada. Mas nem todas as escolas do concelho ficam de fora das pretensões.
“De facto, é verdade, não temos nada. E era para termos, e podermos assinar no (passado) dia 27 esse acordo. O que acontece é que andamos a “jogar ao braço de ferro”, porque não queremos intervir na Secundária. Consideramos que não é da nossa competência. É do Estado, e é esse entidade que deve intervir.
Mas, das verbas disponíveis no nosso pacto, cedemos aproximadamente 400 mil euros, para a requalificação da EB1. Essa verba está no referido pacto, só falta que o Ministério (da Educação), através do delegado regional, nos dê o parecer positivo para que isso possa acontecer.”
O autarca de Macedo de Cavaleiros esclarece ainda que o investimento pretendido é no pavilhão municipal, uma ambição já anunciada anteriormente. Aguarda-se agora um parecer.
“Quando se fez o mapeamento no âmbito da Comunidade Intermunicipal (CIM), todos colocaram escolas. A Câmara de Macedo colocou o pavilhão municipal, e o arranjo da escola EB1. Daí o braço de ferro que referi.
O senhor delegado região não quer que o dinheiro se gaste no pavilhão, quer antes canalizar as verbas para obras na Secundária. Como foi aprovado ao nível da Comissão Europeia, da CCDR-N e da CIM, o senhor delegado apenas tem que dar o parecer, e assinar o protocolo, para podermos entrar na EB1 e faz as obras, porque no pavilhão não precisamos de autorização de ninguém, é municipal. Ainda assim, o parecer é indispensável, porque alegamos ter 12 600 alunos a passar mensalmente pelo espaço, e é para eles e para toda a população que o queremos reabilitar.”
No concelho de Macedo de Cavaleiros, há a pretensão de investir na EB1 e no pavilhão municipal. Para isso o município quer tentar captar fundos comunicados.
Escrito por ONDA LIVRE
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