Foto: Rui Farinha-Jornal Público |
O fogo que deflagrou em Mogadouro consumiu cerca de um hectare de mato e de terrenos agrícolas incultos e colocou em perigo área florestal e propriedades cultivadas, que apenas não foram consumidas devido à rápida intervenção dos bombeiros, que foram apoiados por uma aeronave e pela população.
Segundo a Polícia Judiciária de Leiria, o homem suspeito de atear o incêndio em Abrantes, que deflagrou já na noite de terça-feira, actuou "movido por alegado incómodo decorrente da insistência de vizinhos para que procedesse à desmatação e limpeza de área florestal de que é proprietário, agindo com premeditação". Servente de pedreiro de profissão, encontrava-se na altura altamente alcoolizado: submetido ao teste, acusou 4 miligramas de álcool por litro de sangue.
A Polícia Judiciária, que contou com a colaboração da GNR, dá conta de que "a rápida detecção do foco de incêndio pela vizinhança, já alertada do antecedente, e a pronta intervenção de populares e bombeiros, evitou a sua propagação a área adjacente, urbana e florestal, com perigo para pessoas e bens patrimoniais alheios de valor elevado".
A PJ acrescenta ainda que já identificou e deteve este ano 58 pessoas por indícios de crime de incêndio florestais.
Agência Lusa
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