Nunca S. Pedro dos Sarracenos tinham assistido a uma feira como a do fim de semana que passou. Eram 21 expositores (um recorde) e mais de duas toneladas de cebola vendidas, num certame que vai já na 16ª edição e é o rosto de uma iniciativa pioneira, que tem dinamizado o mundo rural do concelho.
Hoje são já uma dezena as feiras que se vão realizando (Alfaião, Coelhoso, Macedo do Mato, Parada, Rabal, Samil, São Julião de Palácios, São Pedro de Serracenos e na vila de Izeda) no mundo rural.
“Temos tido esta preocupação de ir apoiando estas iniciativas, para estimular a economia local, a participação dos produtores. Esta dinâmica tem funcionado e atrai muita gente às feiras. Dá um contributo para a valorização dessas localidades e do território.
Município tem dado apoio substancial ao mundo rural, quer seja na atribuição de prémios às raças autóctones (ovinos, bovinos, caprinos, cão de gado), o que tem levado a que mais gente participe”, frisa o presidente da Câmara, Hernâni Dias, acreditando que “faz todo o sentido que estes certames se realizem no meio rural, para que entre num projeto de rejuvenescimento”.
Para Humberto Santos, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, o balanço da edição deste ano foi “bastante positivo”. “Tivemos muita gente, muitos visitantes e vendeu-se o produto todo”, destacou.
Desde que assumiu os comandos da Junta, há três anos, que aboliu o pagamento de aluguer do stand pelos produtores. Isso tem trazido mais participantes.
“É uma forma de incentivar a economia local”, diz. Uma das novidades foi a apresentação do Grupo de Pauliteiros de S. Pedro, que integra cerca de uma dezena de habitantes da freguesia e que recuperam uma tradição antiga.
Foi, ainda, inaugurado um largo que foi recuperado pela Junta e pela autarquia, num investimento de 40 mil euros. “Era um espaço que estava ao abandono e que agora está ao serviço da população”, diz Humberto Santos.
A Junta aproveitou, também, para colocar no sítio os painéis de boas vindas à freguesia, que tinham sido retirados devido à construção do nó de acesso à autoestrada. “Estávamos à espera que a empresa que construiu o nó os colocasse, como se comprometeu. Como não o fez, fizemo-lo nós”, explica.
AGR
in:mdb.pt
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