“A legislação que diz respeito aos alunos, à aprendizagem e à frequência na escola devia estar numa mesma lei, sendo assim única.
Isso pode ter inconvenientes pois não acentua certos aspetos que devem ser de relevância, mas como estamos no sistema de escola inclusiva há tempo suficiente, era correto que estivesse tudo junto. Não há uma lei só para as crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente mas devia incluir todas as crianças e jovens portugueses. A constituição tem tudo e deve ser para tudo”, defende.
Em Macedo de Cavaleiros, mantém-se a aposta no Programa Integrado de Educação e Formação, conhecidos vulgarmente como cursos PIEF, que tem sido um grande contributo na formação de cidadãos, considera Paulo Dias, Diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros.
“Há alunos que chegam ao PIEF numa idade que nós percebemos que não vão fazer uma escolarização com seguimento para o ensino superior por exemplo, mas acabam por ser alunos que aprender a ser e a estar, a gerir o seu dinheiro e a sua vida, assim como as atividades diárias.
No fundo, temos dado um contributo muito grande para que eles sejam cidadãos. Paralelamente, fazemos o trabalho que é possível, a nível da aprendizagem, escrita e leitura e do cumprimento dos programas da escolaridade básica que é o que eles fazem”, explica.
Do lado do município macedense, o vice-presidente Carlos Barroso acredita que a qualidade do ensino prestado aos alunos pode fazer a diferença.
Este ano letivo, estão em funcionamento duas turmas do Programa Integrado de Educação e Formação em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Onda Livre (CIR)
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