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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Ministério da Ciência quer transformar Montesinho em laboratório a céu aberto

Transformar a serra de Montesinho e o parque natural num laboratório de investigação a céu aberto foi o desafio deixado em Bragança pelo Ministro Da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Manuel Heitor participou sexta-feira no encerramento do Mountais 2016, onde propôs ainda a criação de uma rede de internacional de montanhas de investigação que é um campo emergente, com impacto também social e cada vez mais premente.
Montesinho poderá assim transformar-se numa da serra de investigação, o que tornar Bragança uma zona mais central.

“Lancei este desafio de fazer de Montesinho uma serra de investigação em colaboração com outras serras de investigação, temos outros casos em Portugal particularmente interessantes nos Açores e pelo mundo fora. Não há zonas do litoral e do interior há zonas mais centrais do que outras e a centralidade faz-se com o conhecimento e atraindo pessoas”, frisa o governante.

Na última semana estiveram em Bragança 400 investigadores e decisores para debater a temática das alterações climáticas e do desenvolvimento sustentável nas áreas de montanha.

Um deles foi Martin Price, presidente da cátedra da Unesco em Desenvolvimento Sustentável dos Espaços de Montanha. De acordo com o também investigador na universidade de Perth, na Escócia, o despovoamento das zonas de montanha pode ser combatido com apoios e pagamentos de serviços de ecossistemas bem como através da valorização de produtos de montanha.

“Uma das coisas que pode ser feita é apoiar as pessoas que cultivam as terras, através de subsídios e compensações, mas também usando o mercado. Se quem criar vacas vender a carne a um bom preço, mais pessoas podem criar vacas nesta área, isso pode ser bom para manter o ecossistema. E o produtor não precisa apenas do dinheiro do governo, em termos de subsídios, mas pode vender carne a um bom preço. Criando um entendimento junto do mercado e das pessoas de que os alimentos das montanhas são de qualidade elevada e se o dinheiro voltar para os agricultores, mais pessoas poderão ser encorajadas a ficar nestes territórios, como agricultores ”, defende.

Para Sobrinho Teixeira as zonas de montanha terão de ter “maior atenção dos investigadores” já que terão um papel importante perante as alterações climáticas

O coordenador do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Jaime Pires, explica que com as alterações climáticas e o aumento das temperaturas as culturas vão subir quer em temos de latitude quer de altitude, o que significa que a agricultura “tem de se adaptar”.

Este foi um dos muitos temas debatidos no Mountains 2016, que decorreu ao longo da passada semana em Bragança, com dois eventos distintos: a X Convenção Europeia de Montanha e a I Conferência Internacional sobre Investigação e Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha. A próxima edição acontece em 2018 no Brasil. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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