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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Fernando Barros teme que o Governo não aprove o maior empreendimento de Vila Flor

A Barragem Redonda das Olgas pode estar em causa, no âmbito do PDR - Programa de Desenvolvimento Rural. O presidente espera que os fundos não sejam todos canalizados para investir no litoral.
Fernando Barros, presidente da câmara de Vila Flor, está apreensivo com a distribuição dos fundos comunitários do PDR 2020 - Programa Desenvolvimento Rural. Em causa está a construção da Barragem Redonda das Olgas, em Freixiel, no valor de quase 11 milhões de euros, que o autarca teme que seja preterida na distribuição de fundos comunitários. 

"Apreensivo porque a nossa candidatura que contempla o estudo prévio como é exigido, e esse estudo tem três componentes: a técnica, ambiental e a componente de viabilidade económica económica financeira. Eu estou muito apreensivo porque eu só posso compreender qual vai ser a abordagem da distribuição de dinheiro para outras zonas do país e eu não percebo porquê" refere Fernando Barros, presidente da câmara de Vila Flor

O presidente espera que quem decide sobre a atribuição de fundos aos projectos candidatados tenha consciência da importância que estes 600 hectares de regadio têm para os produtores e economia da região e diz mesmo que não vai desistir de lutar pela aprovação desta candidatura

"Quando nós temos na Terra Quente, o regadio que é um exemplo Nacional de eficiência de utilização da água, o regadio da Vilariça, temos este historial no nosso concelho e quando nós lançamos o novo regadio das Olgas. Os nossos agricultores já têm muita experiência e portanto queremos alargar o regadio numa zona que precisa de muita água , portanto nós temos todos esse conhecimento e esse know how essa experiência aqui no nosso concelho que vai mudar completamente a agricultura, que vai no fundo mudar a economia do nosso concelho e dar um contributo. nós percebemos porque é que não poderá ser contemplado, estou convencido que vai ser, mas nós não vamos desistir".

"Há água em quantidade há um espaço enorme para regar o regadio que é feito por gravidade. Portanto são estas as mais valias do nosso projecto e numa zona da Terra Quente em que a água vale muito e para a agricultura. A diferença havendo água e uma agricultura, menos competitiva, menos rentável para uma agricultura 
onde existe água, sendo essa a agricultura muito mais rentável e com mais valias enormes. Ou seja, nós temos o direito de exigir que este regadio seja contemplado por estas razões."E este projecto tem, segundo o autarca, todas as condições para receber a aprovação

Fernando Barros preocupado com a possível não aprovação do projecto da barragem das olgas o maior empreendimento do concelho, que será essencial para a agricultura de Vila Flor, o segundo concelho mais exportador do distrito de Bragança.

Escrito por: Brigantia

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