“A Morte, o Diabo e a Censura” voltaram a sair, ontem, à rua. A tradição, que foi recuperada em 2012, havia-se perdido durante mais de vinte anos mas tem voltado a agitar a zona histórica de Bragança na quarta-feira de cinzas.
Segundo frisa António Tiza, presidente da Academia Ibérica da Máscara e do Traje, um dos responsáveis por esta recuperação, antigamente o ritual servia para lembrar as penitências que se devem cumprir na quaresma e hoje em dia vem trazer e dar a conhecer essas memórias aos brigantinos.
“É importante que se mantenha este ritual do primeiro dia da quaresma em que saiam estas três personagens e que animavam esta parte da cidade, a zona histórica, em que interagiam com as pessoas”, afirmou.
Pela primeira vez, este ano, vários alunos dos três agrupamentos de escolas da cidade e do politécnico associaram-se ao evento e deram corpo a estes personagens. A chuva não ajudou, e a recriação quase foi cancelada, mas ainda assim houve alguns que quiseram sair à rua.
A União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo também se associou, pela primeira vez, ao evento.
A União das Freguesias associou-se a este evento porque tem uma componente cultural e de tradição muito grande na nossa cidade. Este ano, quando fomos convidados a participar tentamos alargar, fica a promessa de que para o ano vamos continuar a tentar realizar este evento”, explicou o presidente, Telmo Afonso.
Percorrendo as ruas da zona histórica da cidade, o ritual, que se iniciou na Praça da Sé, levou os personagens e vários curiosos até ao castelo, um dos pontos obrigatórios de passagem noutros tempos.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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