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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Exploração dos recursos geológicos de Trás-os-Montes e Alto Douro limitada por acessibilidades e questões logísticas

Apesar de a região de Trás-os-Montes e Alto Douro ser particularmente rica em termos de recursos geológicos e hídricos, não estão a ser devidamente explorados.
É esta a opinião de alguns dos especialistas que participaram nas jornadas para discutir estes sectores que decorreram no Instituto Politécnico de Bragança.

Machado Leite, do conselho directivo do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, considera que os recursos existentes só podem ser extraídos se a actividade for sustentável e nesse aspecto considera a jazida de ferro de Torre de Moncorvo um caso paradigmático. “As minas de Moncorvo são um exemplo claro disso. É uma grande reserva mineral, mas que não tem sido explorada, foi muito escassamente, em domínios experimentais, eu diria. O ferro de Moncorvo tem de ser competitivo numa escala mundial ou Europeia da siderurgia. É um potencial de riqueza e tem de ser desenvolvida, e esse desenvolvimento depende de muitos factores da economia”, afirmou.

Entre os factores que impedem que a exploração seja considerada sustentável, segundo o membro do LNEG, estão as acessibilidades e a logística. “Tem o problema da localização, do transporte do minério dali para o mercado. Ou se fosse valorizado a nível superior de qualidade teria de se trazer outas matérias-primas para Moncorvo para misturar com o minério de ferro”, frisou.

Para além do ferro, também a exploração de lítio, utilizado no fabrico de baterias de telemóveis e carros eléctricos, ainda não avançou em Montalegre, sendo Trás-os-Montes a região com mais recursos de lítio do país, segundo os especialistas.

Para o professor do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Carlos Balsa, é preciso uma estratégia económica para valorizar as potencialidades geológicas e hídricas da região transmontana. “O potencial existe, mas o problema é que não depende só dos agentes locais, mas também de uma estratégia nacional e europeia. Por aquilo que me parece, não tem sido prioritária a exploração dos nossos recursos naturais desde que entramos na comunidade europeia”, defendeu o especialista em engenharia de minas.

Os recursos hídricos e geológicos de Trás-os-Montes e Alto Douro foram identificados num livro pelo IPB. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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