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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Impacto mundial dos sefarditas de Mogadouro em debate na feira do livro

Mogadouro teve um papel central na influência dos sefarditas a nível mundial, quem o defende é António Júlio Andrade, autor de vários estudos sobre judeus e marranos.
Natural de Felgueiras, em Torre de Moncorvo, António Júlio Andrade, na palestra que proferiu sobre as memórias sefarditas em Mogadouro, reportou-se à história do judaísmo neste concelho como “fantástica”.

“Há vultos de Mogadouro em qualquer parte do mundo, tem uma história fantástica em termos de judaísmo”, destacou. António Júlio Andrade defende que “Mogadouro era ponto central na ligação a Fermoselle” e “é preciso não esquecer que, provavelmente, a feira mais importante de Trás-os-Montes na idade média era a de Azinhoso”. Assim, “grandes mercadores” acorriam a esta feira e “muitos ficavam por aqui” e “outros faziam negócio”.

Conhecidos pelos grandes negócios em vários pontos do mundo, como nas Honduras e nas Caraíbas, os judeus que passaram por Mogadouro foram, para António Júlio Andrade, uma comunidade de grande dinâmica.

“Enquanto os cristãos velhos condenavam o empréstimo de dinheiro, os judeus, que “eram mercadores de tudo”, não eram assim porque “abonavam dinheiro em qualquer parte do mundo desde que fosse de confiança”.

A palestra "Mogadouro: memórias sefarditas", por António Júlio Andrade, aconteceu sábado, na Casa da Cultura desta vila. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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