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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Júlia Rodrigues terá omitido negócio das alheiras à Assembleia da República

A presidente da câmara de Mirandela terá omitido negócios das alheiras à Assembleia da República, quando foi deputada, entre 2015 e 2017.
Segundo o Jornal de Notícias, Júlia Rodrigues, sócia de duas empresas de alheiras, não terá declarado as participações, apesar de ter liderado no Parlamento a comissão de agricultura.

A presidente da câmara de Mirandela não declarou à Assembleia da República, as participações de duas quotas nas empresas Vifumeiro, de 9%, e na Amil, de 12,5%, anteriores às suas funções como deputada, cargo que exerceu entre 2015 e 2017.

O Jornal de Notícias diz mesmo que Júlia Rodrigues nem sequer informou a direção da bancada parlamentar do PS dos interesses que tinha no setor, apesar de ter sido indicada para coordenadora dos socialistas na comissão parlamentar de agricultura e até ter integrado o grupo de trabalho que criou a nova Lei da transparência para os titulares de cargos políticos e públicos.

Na edição desta sexta-feira, o Jornal de Notícias adianta que Júlia Rodrigues quando chegou ao Parlamento, em 2015, terá deixado o registo de interesses em branco, nomeadamente nas sociedades em que tivesse participações accionistas, mesmo estando obrigada pelos regulamentos da Assembleia da República e pelo estatuto dos deputados, a declarar todas as situações que pudessem representar incompatibilidade com o cargo.
Até sair do Parlamento, antes das autárquicas de outubro de 2017, Júlia Rodrigues nunca terá actualizado a sua ficha pessoal que está depositada na comissão parlamentar de ética.

O JN avança ainda que vários elementos da comissão de agricultura mostraram-se surpreendidos com a notícia dos negócios da atual presidente da câmara de Mirandela, até porque, acrescenta o jornal de notícias, terá violado o código de conduta a que estava vinculada, principalmente em relação à legislação em que tinha interesse pessoal. Um desses casos, foi a votação numa iniciativa do PSD, em 2016, sobre apoios financeiros a produtores de alheiras, onde votou contra, mas à luz do estatuto dos deputados, deveria ter declarado um conflito de interesses e ausentar-se da votação ou fazer uma declaração de voto.

O JN soube ainda junto que a bancada do PS considerou haver conflito de interesses ao ponto de ter provocado alguns desconforto quando Júlia Rodrigues apresentou a iniciativa do estatuto do ato médico veterinário, que passava por atribuir só a este grupo profissional a responsabilidade de procedimentos clínicos em animais, como por exemplo na vacinação.

Sobre estes casos, a autarca de Mirandela não respondeu ao JN.

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Terra Quente)

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