Sobre o Blogue
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
Hélder de Carvalho – Homenagem a Paulo Quintela (2005)
Paulo Quintela (1904-1987) é uma figura incontornável da cultura portuguesa e um filho distinto de Bragança, onde nasceu e onde se encontra sepultado. Em 1922, uma vez concluída a formação secundária na Cidade, ingressa na Universidade de Coimbra, onde termina a licenciatura em 1929, e o doutoramento em 1947. A sua participação em movimentos culturais de vanguarda, bem como a sua atuação no campo político, levam-no a ser um dos fundadores da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, tendo igualmente sido candidato à Assembleia Constituinte pelo Distrito de Bragança em 1975. Homenageado com várias distinções, como intelectual e político, Paulo Quintela recebe, em 1987, a Comenda do Infante e, a título póstumo, a Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Câmara Municipal de Coimbra.
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Homenagem a Paulo Quintela (2005). Autoria: Hélder de Carvalho |
Por ocasião das comemorações realizadas pelo Agrupamento de Escolas Paulo Quintela para assinalar a passagem do centenário do nascimento do seu patrono, a Câmara Municipal de Bragança manifestou vontade de se associar a este evento, tendo sido aprovada por unanimidade uma proposta nesse sentido, em abril de 2005. Para executar a escultura comemorativa foi escolhido o escultor Hélder de Carvalho, cujas obras “contribuem para a dignificação dos espaços e a qualificação urbana da Cidade de Bragança”, nas palavras do Presidente da autarquia.
Para Paulo Quintela – o intelectual, o professor –, Hélder de Carvalho escolheu uma linguagem bastante diferente da utilizada com Humberto Delgado a firmeza do rosto e a mão numa postura gestual cenográfica, emergindo do bloco de pedra, interpelam o observador, não permitindo a indiferença do olhar.
Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa
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