Ontem, no Brigantia Ecopark, foram apresentados 14 projectos nos quais as instituições, docentes e estudantes trabalharam durante o semestre. O Laboratório de Artes na Montanha Graça Morais foi uma das organizações que procurou o Demola. Joana Baião, do laboratório, sublinha a importância do trabalho colaborativo. “O trabalho de co-criação e colaborativo é cada vez mais importante no nosso tipo de actividade e fazia sentido criar este tipo de dinâmicas e interacções com alunos e empresas. O Demola traz-nos desafios e obriga-nos a pensar a sociedade contemporânea”, sublinhou.
Paulo Leitão, docente do IPB acompanhou um projecto piloto que visava a qualificação de activos na indústria 4.0 e explica que a forma integrada de resolver problemas acaba por mostrar aos alunos o que será o contexto de trabalho. “Todas estas entidades tiveram a fazer criação para resolver o problema de forma integrada, desenvolvendo soluções novas para o projecto. Exige co-criação ao mesmo tempo com outras entidades, neste caso as empresas”, afirmou.
Vera Ferro Lebres, coordenadora do Demola e pró-presidente do politécnico, garante que o projecto tem vantagens para todos os envolvidos. “Todos os actores envolvidos têm benefícios, para os professores é uma forma de garantir que a aprendizagem é feita em contexto de trabalho, em contexto real, para os alunos permite desde muito cedo contactarem com as empresas e o mundo de trabalho e para empresas é a oportunidade de saírem do seu core business”, referiu.
O Demola, projecto de co-criação e de inovação, está em Bragança há três anos e tem como grande objectivo ligar o ensino ao universo empresarial.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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