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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Gaitas de foles do Nordeste da Península Ibérica expostas no Centro Cultural Adriano Moreira em Bragança

A cultura musical portuguesa e espanhola têm as mesmas raízes e a exposição “Gaitas de Foles do Nordeste da Península Ibérica” é a prova disso.
O artesão, Pablo Carpintero, e a sua esposa, Rosa Sanchez, deram a conhecer uma parte da sua colecção no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, em Bragança.

“Aqui há sobretudo gaitas antigas. O que nós tentamos é preservar o som de antes, não o moderno. Mas o que nós gostamos mesmo é de cuidar o som antigo. Fazemos as réplicas das gaitas, com as palhetas originais, com a escala musical original e também construímos tambores iguais aos originais. Tocamos reportórios antigos com a mesma técnica que tocavam os gaiteiros de cada zona”, explicou Pablo Carpintero.

Na exposição é possível ver 30 gaitas de foles, originais e réplicas, e também perceber a história musical à qual pertenceram. Mas há uma que é especial para Pablo Carpintero: a gaita do seu avô. Foi através dele que se apaixonou pelo som deste instrumento e se tornou gaiteiro.

“O meu avô era médico, mas também foi gaiteiro. E esta gaita foi a gaita com que eu aprendi a tocar quando eu era pequeno. Eu sou gaiteiro porque o meu avô gostava disto. E para construir uma gaita é preciso também ser músico”, contou.

A exposição “Gaitas de Foles do Nordeste da Península Ibérica”, de Pablo Carpintero e Rosa Sanchez, foi inaugurada ontem e encerrou a IX Bienal da Máscara- MASCARARTE, em Bragança.


Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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