No dia treze de Maio, quarta feira, tivemos um programa com trinta participações. Todas cantaram ou tocaram melodias à Senhora de Fátima. Dia quinze, sexta feira, foi o dia internacional da família. Para o assinalar, o nosso primo Marco cantou uma canção, nomeando cento e trinta participantes da nossa família.
O tio Sampaio, de Água Revés (Valpaços), disse-nos que já tem batatas “do tamanho de uma laranja e cada perneira dá sete ou oito, e já ando a comer delas, são bem boas!”
Faleceu Artur Pires, de Paradinha de Outeiro (Bragança), irmão do nosso tio Luís Modinhas. Que em paz descansa a sua alma e os sentimentos à família enlutada.
Nos últimos dias o ministro dos parabéns “encheu-se” de cantar aos aniversariantes: Irene Hostettler(49), Parada (Bragança), a residir na Suíça; Fátima Rodrigues (73), Viduedo (Bragança); Fátima Pires (24), Mirandela; Ana Marques (55) e sua filha Sofia Roque (28), Paradinha (Bragança) (nasceram as duas no mesmo dia); Paulo Machado (63), Brunhosinho (Mogadouro); Manuel Alves (52), Martim (Murça); Laura Augusto (78) e sua neta Laura Cordeiro (18), Regodeiro (Mirandela); Teresa Sá (79), Vila Nova (Bragança); Joana Chaves (23), Argemil (Valpaços); Mário Paulo (43), Ifanes (Miranda do Douro); Nuno Morais (31), Milhão (Bragança); Catarina Raquel (28) e José Meirinhos(40), ambos de Grijó de Parada (Bragança); Cristina Fernandes (53), Vinhais; Mariana Pinto (74), Cernadela (Macedo de Cavaleiros); Maria Castanheira (64), Bragança; Maria Alice (60), Coelhoso (Bragança) para todos muita saúde e que coza o forno .
Agora vamos conhecer o casal Coelho e Albertina, da aldeia do Couço (Mirandela).
Já há alguns meses que o casal Coelho e Albertina tem sido muito participativos no programa da família do tio João, com a particularidade de que quando fala um, falam os dois. Vamos então à sua apresentação.
Manuel da Mota Coelho nasceu em 1947, no Minho, em Vila Verde (Braga). Aos nove anos foi para Moçambique e lá ficou até aos trinta. Regressou ao país, para a cidade de Lisboa e foi aí que conheceu a mulher com quem mais tarde viria a casar e já lá vão trinta e nove anos. Foi camionista de nini curso como ele nos disse: “Nunca deixei de ver a chaminé.”
Maria Albertina Alves nasceu em 1957 na aldeia do Couço, freguesia de Múrias (Mirandela), onde viveu até aos vinte e três anos. Foi para Lisboa trabalhar numa casa de família durante 36 anos. Contou-nos: “nunca ninguém me mandou fazer nada, nunca ninguém me procurou a que horas entrava ou saía, graças a Deus ao fim de tantos anos saí com a minha consciência tranquila, ainda hoje somos muito amigos. Lá criei uma menina que me chamou mãe até aos vinte anos e correu tudo bem por lá.
Agora já estamos no Couço há dois anos. Sou muito feliz, tenho um marido excelente um filho maravilhoso, uma nora e netos espectaculares.”
Agora, na sua terra, vai-se entretendo com as galinhas, com a horta onde já tem plantado alhos, batatas, pimentos, tomates, cebolas, feijão frade, ervilhas, favas, morangos e couves. Além disso tem à volta de casa, no seu pomposo jardim, cerca de cem roseiras que, nos meses de Abril / Maio “até fazem parar o trânsito”, pois são centenas de rosas de várias cores, uma rara beleza. Muitas das rosas são para ornamentar a capela da aldeia e oferecer a amigos e família. “A aldeia do Couço é pequena, só tem vinte e cinco habitantes, mas somos muito unidos e amigos, gostamos todos de cá viver. No dia treze de Maio o nosso pároco, José Rodrigues, já que não tivemos visita pascal resolveu visitar as aldeias do Couço, Regodeiro, Múrias, Vale Prados e Gandariças, com a imagem de Nossa Senhora Fátima da igreja matriz da Torre de Dª Chama, o andor foi transportado por uma carrinha, como se pode ver na foto, devidamente equipada com som e todas as casas se engalanaram com toalhas de linho e colchas. Também o nicho de Nossa Senhora da Conceição foi decorado com muitas pétalas de rosas para receber a mãe do céu.”
Este casal não perde pitada do nosso programa e como gosta de comunicar foi fácil a sua entrada triunfal na família. Que continuem por muitos anos e bons ligados a nós!
Tio João
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