Cerveja com sabor a castanha, a mel e noz, a fumeiro ou de azeitona. São estes os sabores improváveis que o Chefe brigantino Luís Portugal concebeu, já lá vão alguns anos.
No restaurante "Zé Tuga" em pleno castelo de Bragança, as cervejas artesanais são aconselhadas para pratos específicos. O Chef diz que não substituem o vinho mas e que quem as bebe "apaixona-se por elas"
"Acima de tudo acho que conseguimos pôr um pedacinho de Trás-os-Montes", assinala Luís Portugal, apontando as cervejas artesanais em cima da mesa: "Quando se abrem são autênticas surpresas."
A paixão pela cozinha levou-o a escolher estes sabores e com a prática de um artesão bracarense," e alguma loucura", confessa, surgiram estas cervejas únicas. "Passámos muito tempo a conversar, a pensar. Tive que ir buscar algumas técnicas de cozinha para as conseguirmos fazer."
Que o chefe diz não substituem o vinho: "Quis fazer cervejas gastronómicas, não para substituir o vinho mas sim para ter uma alternativa para quem não gosta de vinho".
As cervejas artesanais, tal como as criações do chefe Luís Portugal, são sempre improváveis e as combinações com os pratos também: "Esta de fumeiro eu comia um bom robalo do mar com ela, a cerveja de azeitona é ideal para comermos um bom marisco, devido à sua acidez. A de castanha acompanha um bom prato de caça e a de mel e noz acompanha o meu chocolate, na perfeição, (sobremesa) que é provavelmente o melhor do mundo".
E é junto à porta sul do castelo de Bragança, onde passam muitos turistas, nacionais e estrangeiros que o Chefe dá a provar estas combinações: "Os clientes não pedem estas cervejas, pela nossa relação já exigem estas cervejas. Os estrangeiros quando bebem estas cervejas pedem-nos para levar e levam muitas. Os portugueses começam a descobri-las".
Para as saborear apenas um conselho: devem ser bebidas não muito frias, a 9, 10 graus por causa do sabor. E porque são únicas só as encontrará na tasca do Zé Tuga no castelo de Bragança.
Afonso de Sousa
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