Vai ser construído um edifício que servirá para reprodução através de inseminação artificial, contribuindo para o melhoramento das raças do planalto mirandês.
“O centro será vocacionado para o apuramento da raça e criar operações de inseminação dos animais. É algo que não se faz no concelho, que nunca foi feito, e penso que terá muita importância e queremos que seja um projecto estruturante para o concelho, nomeadamente por estar ligado à preservação e valorização das raças autóctones”, explicou a presidente da câmara, Helena Barril.
O projecto terá como parceiros o Instituto Politécnico de Bragança e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, mas também a Associação de Criadores de Raça Bovina Mirandesa, a Associação de Criadores do Ovinos de Raça Churra, a Confederação dos Agricultores de Portugal e a Cooperativa Agrícola de Palaçoulo. Pretende-se ainda o apoio de instituições espanholas.
“Pretendemos que venham a ser criadas parcerias com universidades, mormente o IPB e a UTAD, e pretendemos que este conceito seja alargado a outras universidades em Espanha e outras universidades da Europa”, acrescentou.
As obras custarão um milhão e duzentos mil euros, cerca de 80% financiado por fundos comunitários.
A criação do Centro de Valorização e Melhoramento de Raças Autóctones foi anunciada em 2016, quando o anterior executivo anunciou que queria recuperar o Posto Zootécnico de Malhadas para realização de investigação. Seis anos depois começa a tornar-se realidade.
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